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Mercado Livre salta nos EUA com escalada do crescimento das receitas; BDRs (MELI34) sobem 3,5%

A empresa argentina atingiu novos recordes no volume bruto de mercadorias, volumes de pagamentos e tamanho da carteira de crédito durante o terceiro trimestre

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Por Dhirendra Tripathi, da Investing.com – As ações do Mercado Livre (NASDAQ:MELI) nos EUA disparavam 5,44%, por volta das 14:45 (horário de Brasília) de sexta-feira (5), com a gigante latino-americana do comércio eletrônico na onda de ganhos com a pandemia e as suas diversas iniciativas em logística e fintech com desempenho acima das estimativas dos analistas no terceiro trimestre.

No Brasil, os BDRs da companhia (SA:MELI34) subiam 3,46%.

A empresa argentina atingiu novos recordes no volume bruto de mercadorias, volumes de pagamentos e tamanho da carteira de crédito durante o trimestre de setembro.

O volume bruto de mercadorias, a métrica mais utilizada para determinar o crescimento de uma empresa de comércio eletrônico e que representa o valor dos bens vendidos na plataforma, aumentou 24%, para US$ 7,3 bilhões.

A empresa vendeu quase 260 milhões de itens no terceiro trimestre, um aumento de 26% ao ano. A empresa registou uma alta superior a 3% em usuários ativos únicos, para 78,7 milhões em suas operações.

O crescimento da receita foi forte nos três principais mercados, Argentina (aumento de 38%), México (94%) e Brasil (74%). Todas as três regiões melhoraram em termos de transações por comprador em relação ao trimestre anterior.

A empresa disse que mais produtos da Nike (NYSE:NKE) (SA:NIKE34), da Enjoei (SA:ENJU3), da Nivea e da PlayStation foram disponibilizados em seu mercado no Brasil, bem como produtos da Apple (NASDAQ:AAPL) (SA:AAPL34), da Samsung (KS:005930) e da Asics (OTC:ASCCY) foram adicionados à sua plataforma do México.

A empresa estabeleceu outro centro de logística no México para enfrentar concorrentes como a Amazon (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34) e a Magazine Luiza (SA:MGLU3).

A receita líquida no terceiro trimestre aumentou 66%, para US$ 1,9 bilhão. O lucro ajustado por ação foi de US$ 1,92, superando as estimativas.

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