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Mercado reduz projeção para PIB deste ano para 1,13% e inflação para 4,03%, mostra Focus; IPCA de maio pode ficar em 0,26%

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O mercado financeiro voltou a reduzir as projeções para o crescimento da economia brasileira na semana passada. Conforme pesquisa semanal feita pelo Banco Central (BC) na sexta-feira passada, o mercado reduziu a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas pelo país) de 1,23% para 1,3%, na 14ª semana de rebaixamento seguida. A queda reflete a divulgação do PIB do segundo trimestre pelo IBGE, que veio com queda de 0,2%, confirmando as projeções do mercado e os indicadores da indústria, comércio, emprego e confiança divulgados desde abril.

A revisão do PIB ainda pode continuar, pois há grandes bancos projetando menos de 1% de crescimento este ano, o que tornaria o desempenho da economia em 2019 pior do que os dois anos anteriores, apesar do otimismo do fim do ano passado e do início deste com o governo de Jair Bolsonaro. Desencontros com o Congresso e falta de habilidade em montar a equipe de governo provocaram um desgaste muito mais rápido da credibilidade no Executivo, o que ameça as reformas necessárias para controlar o déficit público, em especial a reforma da Previdência.

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Junto com o crescimento, o mercado reviu para baixo a projeção de inflação oficial deste ano, de 4,07% para 4,03%, uma queda pequena, mas que coincide com o cenário de atividade menos aquecida. A meta de inflação deste ano é de 4,25% e o cenário atual aponta para a possibilidade de novas quedas nas taxas de juros, o que ainda não aparece nas projeções do Focus. Para 0 ano que vem, a projeção de IPCA segue em 4%, sem alterações.

A projeção para o IPCA de maio, que será divulgado na sexta-feira, caiu de 0,30% para 0,26%, confirmando a tendência de desaceleração da inflação oficial. Para junho, a projeção também caiu, de 0,27% para 0,24%.

Nos juros, as projeções para a taxa básica Selic foram mantidas em 6,5% este ano e em 7,25% no ano que vem. A projeção para o dólar no fim deste ano e no próximo ficou em R$ 3,80.

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