Os ativos do Reino Unido ganharam pouco conforto na terça-feira, quando Boris Johnson foi confirmado como o vencedor da disputa pela liderança do Partido Conservador, confirmando-o como o próximo primeiro-ministro do Reino Unido.
O resultado, que já era esperado, pouco fez para alterar a perspectiva mais provável do curso dos acontecimentos nas próximas semanas, que certamente serão dominados pela saída do Reino Unido da União Europeia.
No entanto, a recusa de Johnson em descartar a possibilidade de deixar a UE sem acordo contribuiu largamente para que a libra atingisse um mínimo de dois anos enquanto ocorria a disputa com Jeremy Hunt.
O partido confirmou na terça-feira que Johnson derrotou seu rival Jeremy Hunt por uma margem de 2:1, em uma votação na qual quase 150.000 membros votaram. A margem foi um pouco mais ampla do que muitos especialistas previram.
Às 08:35, sterling estava em US$ 1,2472, subindo menos de 0,1% imediatamente antes do anúncio, tendo administrado uma alta intradiária de US$ 1,2482. Também subiu 0,2% em relação ao euro. No entanto, a moeda britânica voltou à tendência de queda uma hora depois, com baixa de 0,22% a US$ 1,2447.
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O FTSE 100 rapidamente reverteu um modesto aumento nas notícias para subir 0,6%, onde esteve antes do anúncio, enquanto o rendimento do governo de referência de 10 anos Gilt permaneceu inalterado em 0,71%.
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Em um breve discurso aos membros do partido, Johnson repetiu seu triplo objetivo de alcançar o Brexit até 31 de outubro, unit um partido dividido pela decisão de deixar a UE e levar os Tories – como são chamados os conservadores no país – à vitória nas próximas eleições gerais.
Segundo a lei do Reino Unido, isso deve ocorrer até 2022, mas o The Times de Londres informou que Johnson já está se preparando para uma eleição no próximo ano, na esperança de explorar as divisões do Partido Trabalhista de esquerda que lidera a oposição.
