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Micro e pequenas empresas geraram 182 mil novos postos de trabalho em maio

Aumento foi de 115% em relação ao mês anterior

- Divulgação
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As micro e pequenas empresas geraram 182,2 mil novos postos de trabalho em maio deste ano, aumento de 115% na comparação com abril, segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgado nesta segunda-feira (5).

O número é 2,5x maior que registrado pelas médias e grandes empresas, que criaram 70,9 mil novas vagas no quinto mês do ano.

Esse é o 11º mês consecutivo que as micro e pequenas empresas apresentam um resultado positivo nas contratações no Brasil.

“Mesmo com os fortes impactos na queda de faturamento dos pequenos negócios, causado pela pandemia do coronavírus, esse segmento tem sido o responsável pela sustentação do nível de emprego no Brasil. Prova de que devem ser mantidas políticas públicas de incentivo para os pequenos negócios, que são o motor da nossa economia e o caminho para a sua recuperação”, afirma o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Nos cinco primeiros meses desse ano, as micro e pequenas empresas foram responsáveis for 858.419 novos postos de trabalho, contra 279.195 novas vagas das médias e grandes empresas. “Isso significa que para cada posto de trabalho gerado por uma média ou grande empresa, as micro e pequenas criam três vagas”, acrescenta Melles.

Destaques

A análise setorial mostra que todas as micro e pequenas empresas, independentemente de setor, apresentaram um saldo positivo na geração de empregos.

Serviços, um dos setores mais afetados pela pandemia, foi o que mais criou novas vagas: 78,6 mil.

Em seguida, aparecem o setor do comércio, com 51,4 mil; seguido pela construção civil com 25 mil e indústria da transformação, 21 mil.

Quanto aos estados, São Paulo foi o estado que criou mais vagas em números absolutos: 50,2 mil. Em seguida, Minas Gerais (20,7 mil) e Rio de Janeiro (14,4 mil). 

Em uma análise comparativa, levando em consideração a proporção do número de habitantes, o Amazonas assume a liderança com um saldo 19,8 empregos a cada mil habitantes. Em segundo lugar está o Pará com 15,5 e em seguida o Piauí com 14,34.

*Com informações da Agência Sebrae de Notícias.

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