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Minerva (BEEF3) mantém atendimento a China, com unidades de Argentina e Uruguai

Medida sucede a notificação de casos de doença da "vaca louca" no estado do Pará

Minerva Foods - Minerva Foods - Loures Consultoria, FSB Comunicação
Minerva Foods - Minerva Foods - Loures Consultoria, FSB Comunicação

Nesta quinta-feira (23), a Minerva (BEEF3) informou aos seus acionistas e ao mercado em geral que, no dia 22 de fevereiro, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento notificou a suspensão temporária das exportações de carne bovina do Brasil para a China.

A suspensão se deu em função da confirmação de 1 caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina, no estado do Pará, em um animal de nove anos.

As amostras foram enviadas para o laboratório referência da instituição em Alberta, no Canadá, que pode confirmar se o caso tem caráter atípico ou não.

Em comunicado, a empresa ressaltou que a suspensão trata-se de um protocolo sanitário firmado entre o MAPA e a Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China.

A companhia informa que, através de sua operação no Brasil, realiza as exportações para a China pelas unidades de Barretos (SP), Palmeiras de Goiás (GO) e Rolim de Moura (RO).

Entretanto, vai atender a demanda chinesa por meio de quatro plantas de abate: três no Uruguai e um na Argentina, sem comprometer o share de mercado e o relacionamento com os clientes.

Por fim, salienta que, desde 2015, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) exclui a ocorrência de casos de EEB atípica para efeitos do reconhecimento do status oficial de risco do país – e a doença pode ocorrer de forma espontânea e esporádica em todas as populações de bovinos do mundo.

Em função disso, a Minerva acredita que, tal qual em períodos anteriores, a suspensão das exportações brasileiras tem caráter temporário e deve ser retomada em um curto espaço de tempo.

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