Internacional

Moeda chinesa entre as 5 notícias internacionais de hoje

-
-

Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 7 de agosto, sobre os mercados financeiros:

1. China define iuan médio abaixo de 7 por dólar

Com dúvidas persistentes sobre o próximo movimento no impasse comercial EUA-China, o Banco Popular da China estabeleceu a referência oficial para o yuan em 6,9996 nesta quarta-feira.

O nível é mais forte do que o patamar psicológico de 7 por dólar que levou o presidente Donald Trump a acusar a segunda maior economia do mundo de ser manipuladora de moedas. Entretanto, dólar continuou a ser negociado acima de 7, tanto no mercado continental como no offshore, embora com margem de alta pequena.

Trump acusou Pequim de intencionalmente desvalorizar o iuan para ter uma vantagem de preço injusta, já que a moeda mais fraca torna as exportações chinesas mais baratas nos mercados internacionais. China recusou a acusação e afirmou que a recente desvalorizou de sua moeda foi um movimento de mercado e com fundamentos justificáveis.

2. Tesouro de 10 anos em destaque

Sem grandes relatórios econômicos em pauta e o rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos em queda espiral chegando a baixa de quase três anos, os mercados vão se concentrar em uma aparição do presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, e um leilão de Treasuries.

Mercados olharão para a aparição de Evan em busca de possíveis pistas para a futura trajetória da política monetária, depois que seu colega de St. Louis, James Bullard, disse na terça-feira que acredita que cortes adicionais nas taxas “podem ser desejáveis” ainda este ano.

O Tesouro está prestes a leiloar US$ 27 bilhões em títulos de 10 anos, enquanto o rendimento caiu para 1,66%, seu nível mais baixo desde outubro de 2016.

3. Disney cai, mas futuros dos EUA tem movimento de alta

As ações da Walt Disney (NYSE:DIS) caíram cerca de 4% no pré-mercado depois de reportar um declínio mais acentuado do que o esperado no lucro trimestral, enquanto a empresa continuou investindo pesadamente em plataformas de mídia digital para competir com a Netflix (NASDAQ:NASDAQ:NFLX).

Nesse sentido, a Disney disse que oferecerá um pacote de US$ 13 por mês de seus três serviços de streaming – Disney +, ESPN + e Hulu – começando em novembro.

Apesar da queda do preço das ações do componente Dow, o mercado de futuros apontavam para uma abertura ligeiramente positivo no que seria seu segundo dia de recuperação depois de seu pior desempenho diário em 2019.

Outros relatórios de lucros positivos divulgados após o fechamento de terça-feira, como o da Hertz Global (NYSE:HTZ), da Weight Watchers (NASDAQ:WW), da Match Group (NASDAQ:NASDAQ:MTCH) ou da Microchip Technology (NASDAQ:MCHP) pareceram ajudar a impulsionar o sentimento do mercado na ausência de novos desenvolvimentos na disputa comercial EUA-China.

A CenterPoint Energy Inc (NYSE:NYSE:CNP), a NRG Energy (NYSE:NRG) e a Teva Pharma (NYSE:TEVA) estão entre as empresas que devem fazer suas publicações antes da abertura, enquanto AIG (NYSE:AIG), a Booking (NASDAQ:BKNG) e a Fox (NASDAQ:FOXA) vão fazê-lo após o fechamento do mercado.

4. Nova Zelândia e Índia se somam a onda de flexibilização global dos bancos centrais

Mais três bancos centrais flexibilizaram suas políticas monetárias à medida que aumentam os temores sobre a ampla repercussão da disputa comercial EUA-China em relação à economia global.

O banco central da Nova Zelândia (RBNZ) chocou os mercados durante a noite com um corte inesperado de meio ponto percentual nas taxas de juros. O RBNZ não apenas reduziu as taxas para um recorde de baixa de 1%, mas também previu a possibilidade de um corte adicional até o final do ano, levando a moeda do país a uma baixa de 10 anos.

O Banco da Reserva da Índia, por sua vez, reduziu as taxas de juros pela quarta reunião consecutiva em 2019, aproveitando a inflação moderada para expandir seus esforços em impulsionar uma economia que cresce no seu ritmo mais lento em quase cinco anos.

O Banco da Tailândia inesperadamente também reduziu a taxa de juros de referência pela primeira vez desde 2015, revertendo a alta de 25 pontos-base realizada em dezembro.

5. Petróleo cai com preocupações persistente do comércio com os dados de estoques

Os preços do petróleo caíram devido a preocupações persistentes de que o atual o conflito comercial sino-americano continuará a impactar negativamente o crescimento global, diminuindo a demanda por petróleo bruto.

O foco do mercado estará concentrado nos dados semanais que deverão mostrar que os estoques americanos de petróleo bruto caiu pela oitava semana consecutiva.

Dados oficiais da Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês) serão divulgados às 11h00 em meio a previsões de redução dos estoques de petróleo de cerca de 3,3 milhões de barris. Um relatório separado do Instituto Americano de Petróleo mostraram uma redução de 3,4 milhões de barris.

Sair da versão mobile