O dólar estava perto das mínimas de três meses nesta segunda-feira, após dados regionais decepcionantes e crescentes tensões entre o Irã e os EUA.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, caía 0,1%, para 95,59, às 11h45.
O índice de atividade industrial do Fed de Dallas para junho ficou abaixo do esperado em -12,1, comparado a estimativas para -1,0.
Os dados confirmam o declínio da atividade em outras regiões dos EUA, uma vez que o índice de atividade da Filadélfia do Fed e o índice de fabricação Empire de NY também foram mais fracos. Os números dão apoio para que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) possa reduzir as taxas este ano, já que a atividade econômica nos EUA diminui.
Enquanto isso, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, alertou que sanções “significativas” contra o Irã serão anunciadas nesta segunda-feira e acrescentou que ele quer construir uma “coalizão global” para lidar com a ameaça que ele afirma ser proposta pelo Irã.
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O presidente Donald Trump ordenou, mascancelou na sequência, um ataque militar na semana passada em resposta ao fato de o Irã ter abatido um drone não-tripulado dos EUA.
As tensões entre os dois países foram frágeis desde que a Casa Branca decidiu retirar-se do acordo nuclear de 2015 com o Irã apoiado pela ONU.
A moeda norte-americana estava em alta frente ao iene, considerado porto seguro, com o par USD/JPY ganhando 0,1%, para 107,40
Enquanto isso, o euro ficou mais forte com a desvalorização do dólar, com o par EUR/USD subindo 0,3%, para 1,1394, o passo que o par GBP/USD recuava 0,2%, para 1,2721 e o par USD/CAD caía 0,1% para 1,3202.
