A Money Money Invest, fintech brasileira especialista em crédito corporativo na modalidade peer-to-peer lending (P2P), emitiu R$ 20 milhões em debêntures com prazo de três anos na sua primeira captação de recursos em mercado de capitais.
Por meio da plataforma, as PMEs podem captar recursos com custo e condições mais justas, e investidores podem acessar uma nova classe de ativos com remuneração muito acima da Renda Fixa Tradicional.
As debêntures têm como lastro as CCB´s (cédula de crédito bancário), que representam as operações de crédito originadas pela Money Money por meio da plataforma.
Segundo Marcos Travassos, sócio e CEO da Money Money, a operação foi estruturada com vistas à diversificar a matriz de funding da plataforma e acelerar o crescimento da operação.
A fintech tem a expectativa, segundo o CEO, de ter um fundo de R$ 120 milhões no primeiro semestre de 2022.
"Iniciamos a operação, há dois anos, com funding 100% vindo do varejo (P2P). Agora, estamos escalando a operação via mercado de capitais e ganhando punch para crescer e diversificar a nossa matriz de funding até a conclusão da estruturação do nosso primeiro Fundo de Direitos Creditórios, que deverá estar pronto ainda no primeiro semestre do ano que vem", afirma Travassos.
A oferta foi feita em outubro, três séries divididas em subordinada, mezanino e sênior. A série subordinada que equivale à 10% da oferta, foi de colocação privada, e as séries mezanino e sênior foram ofertas feitas sob a instrução 476 da CVM.
"Somos especialistas em crédito corporativo, utilizamos tecnologia high-end 100% proprietária e alto grau de governança corporativa. A nossa proposta de valor é ser a melhor solução digital de financiamento para impulsionar o crescimento da pequena e média empresa no Brasil e, ao mesmo tempo, uma alternativa de investimento sustentável para o investidor comum, ajudando a desenvolver a chamada economia real", observa Travassos.
Atualmente, a Money Money Invest possui R$21 milhões sob gestão, por meio de uma carteira com 1.583 investidores, com perfil de pessoa física entre 25 a 60 anos, e 218 investidas.
A operação foi estruturada pela Cult Invest e co-estruturada pela Vert Capital.