Agência de risco

Moody's eleva rating da CSN (CSNA3), cita redução de dívida e forte demanda por aço

Entre os motivos para a decisão, a agência citou a posição de caixa da empresa de 22,2 bilhões de reais no fim de junho, valor que sobe a 25,3 bilhões se incluir as ações que detém da Usiminas.

- HenriqueBarraMansa/ Wikipedia
- HenriqueBarraMansa/ Wikipedia

Por Aluisio Alves, da Reuters – A agência de classificação de risco de crédito Moody's elevou nesta sexta-feira o rating da siderúrgica CSN, de Ba3 para Ba2, citando a melhora no perfil de liquidez e alavancagem da empresa nos últimos meses.

Entre os motivos para a decisão, a Moody's citou a posição de caixa da CSN de 22,2 bilhões de reais no fim de junho, valor que sobe a 25,3 bilhões se incluir as ações que detém da Usiminas. A agência também mencionou no relatório as iniciativas da CSN para aumentar a liquidez financeira, incluindo a oferta inicial de ações (IPO) de 4 bilhões de reais da subsidiária CSN Mineração.

"O cronograma de amortização da dívida da CSN também melhorou substancialmente com iniciativas de gestão de passivos que reduziram os custos da dívida e aumentaram o prazo da dívida", frisou a Moody's.

A agência previu ainda que as operações de minério de ferro da empresa seguirão fortes com base em preços ainda altos até 2022, volumes de vendas relativamente estáveis e uma taxa de câmbio favorável para exportações, enquanto o negócio de aço se beneficiará de níveis de preços mais altos do que históricos, demanda firme no Brasil e maior lucratividade após investimentos feitos pela CSN em um alto-forno para melhorar a eficiência.

A perspectiva estável reflete a expectativa da Moody's de que as operações da empresa continuarão a ter um bom desempenho nos próximos 12 a 18 meses.

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