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Morgan Stanley eleva preço-alvo da C&A de olho em recuperação de vestuário em 2021

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Por Ana Carolina Siedschlag, da Investing.com – Os analistas do Morgan Stanley (NYSE:MS) revisaram o preço-alvo do papel ordinário da C&A de R$ 12,5 para R$ 14 e mantiveram a recomendação Overweight, o equivalente a compra, após incorporaram os resultados do terceiro trimestre e apontarem para uma recuperação mais rápida da companhia em 2021, segundo relatório.

O papel subia 0,07% perto das 15h50, a R$ 14,08, com mínima de R$ 13,85 e máxima de R$ 14,35, em linha com a alta de 0,62% do Ibovespa, a 110.461 pontos.

Segundo os analistas, os planos de expansão de lojas da C&A foram adiados por conta da pandemia, mas ainda há perspectivas positivas no longo prazo, com espaço para melhorias no digital, em parcerias de crédito e na distribuição de produtos.

Vestuário prejudicado pela pandemia

Entre as varejistas de vestuário e de departamentos cobertas pelo banco – as brasileiras Lojas Renner (SA:LREN3), C&A (SA:CEAB3) e Cia Hering (SA:HGTX3), a chilena Falabella (SN:FALABELLA) e a mexicana Liverpool (MX:LIVEPOL1) -, as vendas online cresceram quatro vezes na base anual, em linha com o segundo trimestre, apesar da reabertura das lojas físicas.

O segmento foi o mais afetado pelo fechamento das lojas, apontam os analistas, e, apesar da reabertura no terceiro trimestre, os níveis de venda permanecem bem abaixo dos pré-pandemia. A C&A teve alta de 4% nas vendas físicas em setembro, enquanto a Hering teve 5% de alta em outubro. Os analistas do Morgan Stanley se mantêm positivos com a recuperação da C&A e das Lojas Renner em 2021, com ganho de maiores fatias de mercado.

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