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Mudança no conselho da Cielo é sinal de intenção de saída do BB, diz Estadão

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A intenção do Banco do Brasil (BBAS3) de vender sua participação na Cielo (CIEL3) teve como um de seus sinais mais importantes a troca do representante do banco estatal no conselho de administração da companhia, anunciada ontem. O atual vice-presidente do Banco do Brasil (BB), Carlos Hamilton, renunciou a uma cadeira no colegiado. Ele será substituído por Mauro Ribeiro Neto, assessor especial do presidente do banco. As informações são da edição desta sexta-feira da Coluna do Broad, do jornal O Estado de S.Paulo.

A publicação destaca que Ribeiro Neto é conhecido por sua especialidade em desinvestimento, tendo sido inclusive um dos motivos para ser indicado ao cargo no novo governo. Um de seus objetivos é ajudar a diminuir o tamanho do BB. O jornal lembra que, até agora, a Cielo não estava na lista de ativos que o banco pretendia se desfazer.

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Ribeiro Neto foi procurador da Fazenda Nacional (PGFN), membro do Grupo Executivo da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), tem graduação em Direito, pós-graduado em Direito Empresarial e cursando mestrado em Direito Constitucional. Ele comandou ainda o Departamento de Governança e Avaliação de Estatais, ligado ao antigo Ministério do Planejamento.

A Cielo informou na quinta-feira que “não tem conhecimento” sobre informações a respeito de eventual venda da participação do Banco do Brasil na empresa de meios de pagamento.

As ações da companhia dispararam perto do final do pregão desta quinta-feira depois que a Broadcast publicou que o banco estatal estuda vender sua participação de 28,65 por cento na Cielo, que tem ainda o Bradesco (SA:BBDC4) dividindo o controle.

Os papéis fecharam em alta de 15,33 por cento, cotados a 8,35 reais

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