Em maio, o IBC-Br, índice de atividade econômica medido pelo Banco Central (BC), recuou 2,0% em relação ao mês anterior. Tal resultado veio bem pior do que a expectativa mediana do mercado (-0,10%) e também pior do que a projeção mais pessimista (-1,20%).
Houve algumas revisões nos meses anteriores, e o desempenho no 1º trimestre deste ano foi revisado de 2,5% para 2,2%.
De janeiro a maio, o IBC-Br cresceu 3,6% em relação ao mesmo período do ano passado, e cresceu 3,4% nos últimos doze meses.
Contudo, a atividade econômica pode mostrar alguma estabilidade em junho, escreveu o MUFG Brasil. Nesse caso, o PIB do segundo trimestre também pode mostrar estabilidade, ainda melhor do que a projeção anterior de -0,5% que a instituição fez, declararam os analistas Carlos Pedroso e Maurício Nakahodo.
No entanto, eles alegam que a revisão para baixo do IBC-Br no primeiro trimestre pode levar a alguma revisão para baixo do crescimento do PIB no primeiro trimestre e, portanto, compensar o desempenho no segundo trimestre.
Nesse cenário, e quando considerado algum espaço para um crescimento moderado de 0,2% tanto no terceiro trimestre quanto no quarto trimestre, o MUFG Brasil reiterou sua projeção atual de 2,2% para o crescimento do PIB no ano inteiro.