Apresentado por Unioncorp
Imagine que você está dirigindo e o velocímetro pare de funcionar. Qual seria a sua reação? Manter a aceleração ou frear um pouco para não ter o risco de tomar uma multa? Seja como for, essa falta de referência sempre será prejudicial.
A analogia foi utilizada por Daniel Claudino, diretor da Cupola, para mostrar os problemas que as imobiliárias podem enfrentar por não acompanharem indicadores-chave do mercado. “Muitas empresas poderiam se desenvolver e entregar mais, mas não tem essa segurança porque não controlam esses indicadores”, pontuou.
Segundo Claudino, os índices apontados na apresentação são válidos para que empresas e corretores possam tomar as melhores decisões em 2022. “Não necessariamente o que era importante medir o ano passado ou ano que vem é o principal para este ano”, frisou ele, que buscou apoio em dados do IBGE, de pesquisa com imobiliárias brasileiras e parceiros da própria Cupola.
Como monitorar a saúde do setor de locação?
Primeiramente, avalia Daniel, índices como a taxa de juros Selic — confira as últimas previsões do mercado para o índice no Boletim Focus, publicado hoje (21) pelo Banco Central — e índice de desemprego.
Porém, tão importante quanto a conjuntura econômica, é preciso olhar para dentro da imobiliária e enxergar o setor de locação como fonte valiosa de renda. “A locação por si só dá lucro, mas além disso viabiliza negócios, traz estrutura e gera negócios também para vendas”, afirmou o diretor.
Confira alguns indicadores apontados como importantes para acompanhar no dia a dia:
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Tempo de imóvel no estoque: 45 dias é um limite crítico. Anúncios “velhos” podem gerar até problemas para ranqueamento do site em ecossistemas de busca, como o Google. O que pode ser feito? Procure fazer anúncios de qualidade, com fotos, vídeos e textos com storytelling.
Porcentagem de novos imóveis em relação ao total da carteira: tenha metas de busca de novos imóveis. Se a sua carteira atual tem cerca de 500, tenha como objetivo captar 10 novos imóveis (2%) todos os meses para crescer acima da média do mercado.
Programas de captação, marketing de conteúdo e comissionamento agressivo. “Não tenham medo de pagar um bom profissional para captar imóveis. Ele tem que ganhar bem, senão vai ficar bom e ir embora”, afirmou Daniel.
Market share. Acompanhe o tamanho da sua carteira administrada em relação aos seus concorrentes em locações diretas. Defina quais são os bairros-alvo para utilizar em estratégias de marketing digital, como o Google Ads, mesmo que com pouco dinheiro. Se tiver condições, vale contar com uma consultoria.
Dono da imobiliária na rua. “Muitos tendem a deixar o trabalho com corretores e captadores, mas isso mudou. Eu aconselharia a voltar para a rua, ter a experiência de laboratório. As objeções hoje são diferentes, as pessoas são diferentes. É importante criar novos argumentos e estratégias. E o dono na rua serve de exemplo para o corretor”, pontuou o diretor.
Daniel Claudino também falou sobre a importância em equilibrar automação com interação humana. “É óbvio que assinatura eletrônica tem que ter, mas no atendimento, para ser sincero, eu estou de saco cheio de ser atendido por robô. Nesse ponto, a interação humana não será substituída nunca”, afirmou.
