A Natura &CO (NTCO3) encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido consolidado de R$ 7,024 bilhões, o que reverte prejuízo de R$ 559,8 milhões apurado no mesmo intervalo de 2022.
A princípio, o resultado foi puxado pelo ganho de capital com a venda da Aesop, concluída no trimestre.
Isso porque, excluindo o efeito da venda da Aesop e outros não recorrentes, o lucro líquido foi de R$ 745 milhões em comparação com prejuízo de R$ 198 milhões do terceiro trimestre de 2022, impulsionado por menores resultados financeiros líquidos underlying e melhor dinâmica de impostos de renda e contribuição social.
O EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou em R$ 751,4 milhões entre julho e setembro, uma alta de 10% ante o mesmo período do ano passado.
Na receita líquida a companhia teve queda de 10,5% na mesma base de comparação, para R$ 7,517 bilhões.
A empresa explica que o crescimento na Natura América Latina (+18,6% em moeda constante – CC) e tendência praticamente estável na Avon International (-2,3% em CC), foram compensados por outro trimestre desafiador na The Body shop (-13,2% em CC) e pela queda, já esperada, na Avon na América Latina.
A margem bruta consolidada foi 65,3% entre julho e setembro, 310 pontos-base maior que o mesmo período do ano passado e estável em relação ao segundo trimestre do ano.
Para a Natura, seu desempenho no terceiro trimestre manteve a tendência dos dois primeiros trimestres do ano, mostrando uma forte expansão da margem bruta e EBITDA em relação ao ano anterior.