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Notícias de Empresas - Azul, Ferbasa, Fleury, Gol, Itaú, Neoenergia, Petrobras e Suzano são destaques

Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada

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Governo espera R$ 14,6 bilhões em dividendos da Petrobras em 2025 | Divulgação/Petrobras

Confira aqui as notícias de empresas como Azul (AZUL4), Ferbasa (FESA4), Fleury (FLRY3), Gol (GOLL4), Itaú (ITUB4), Neoenergia (NEOE3), Petrobras (PETR3)(PETR4) e Suzano (SUZB3) que protagonizam os destaques corporativos.

Destaques corporativos

Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada:

Itaú (ITUB4) se pronuncia sobre denúncias que envolvem ex-CFO

Nesta terça-feira (10), o Itaú (ITUB4) prestou esclarecimentos à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre uma reportagem publicada pelo jornal Folha de São Paulo no último domingo (8). Intitulada “Itaú acusa ex-diretor de conflito de interesses ao contratar pareceres”, a matéria revelou detalhes sobre um suposto caso de conduta irregular envolvendo Alexsandro Broedel Lopes, ex-diretor financeiro da instituição.

O banco confirmou a veracidade das informações divulgadas na reportagem.

A companhia considera que tais informações não se qualificam como fato relevante para fins da legislação, em vista que se trata de ato isolado praticado por um ex-administrador, sem impacto representativo nas atividades, nos resultados e no patrimônio da companhia, representando uma perda indireta imaterial para o Itaú Unibanco”, afirmou em nota oficial.

O Itaú esclareceu que apurações internas, conduzidas ao longo de vários meses, identificaram que Alexsandro Broedel Lopes cometeu infrações graves ao código de ética da instituição.

Seguem os principais pontos destacados:

1. Violação do Código de Ética
  • Exercício de atividade externa remunerada incompatível com o cargo de diretor financeiro.
  • Manutenção de sociedade com fornecedor técnico-contábil do Grupo Itaú Unibanco.
  • Omissão dessas informações nas declarações anuais exigidas pelos procedimentos de governança e controles internos.

2. Conflito de interesses e aprovações irregulares
  • Atuação em conflito de interesses e violação de deveres fiduciários.
  • Aprovação de contratação de pareceres e pagamentos por uma subsidiária do banco a uma empresa ligada ao fornecedor de que era sócio.
  • Total de R$ 13.255.000,00 pagos entre 2019 e 2024.
  • Apenas metade dos 40 pareceres contratados no período foram localizados pela companhia.

3. Indícios de redirecionamento de valores

Foram apurados fortes indícios de que o fornecedor redirecionava parte dos valores recebidos às contas de Alexsandro Broedel Lopes, por meio de uma empresa intermediária, ao total de R$ 4.860.000,00 entre 2019 e 2024.

Tentativas de esclarecimento

Durante o processo investigativo, o Itaú solicitou esclarecimentos tanto ao ex-diretor quanto ao fornecedor envolvido.

Entretanto, as respostas recebidas não foram suficientes para refutar as conclusões das apurações internas.

O banco reforçou que se trata de um caso isolado e que o prejuízo indireto fora restrito aos valores mencionados.

“Não houve quaisquer impactos materiais para a companhia”, destacou.

A subsidiária integral diretamente prejudicada, Itaú Unibanco S.A., já está autorizada a adotar medidas legais para buscar o ressarcimento dos valores e já iniciou ações nesse sentido no último dia 6 de dezembro de 2024.

O Itaú assegurou que seus balanços financeiros foram reavaliados pelo comitê de auditoria e por uma consultoria externa independente, a PricewaterhouseCoopers (PWC).

Segundo o banco, as revisões certificaram a lisura das demonstrações financeiras e a ausência de impactos nos resultados do grupo. Por fim, o banco reiterou que “as informações descritas não se qualificam como fato relevante”, e encerrou a nota.


Neoenergia (NEOE3) anuncia pagamento de dividendos e de JCP para dezembro

A Neoenergia (NEOE3) confirmou nesta terça-feira, 10 de dezembro, que vai efetuar o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos aprovados em 2023 e 2024, a partir de 20 de dezembro deste ano.

Essa ação reforça o compromisso da companhia com a distribuição de lucros aos seus acionistas.

Os dividendos, aprovados em assembleia-geral ordinária e extraordinária (AGOE) realizada em 19 de abril de 2024, terão o valor de R$ 0,24 por ação.

Estarão aptos a receber esses proventos os acionistas que possuíam ações da companhia até 19 de abril de 2024.

Desde 22 de abril, as ações passaram a ser negociadas na condição ex-dividendos.

Já os JCP foram aprovados em duas ocasiões distintas.

O primeiro lote, aprovado em 11 de dezembro de 2023, vai ser pago com valor de R$ 0,410 por ação, e contempla acionistas com posição até 4 de janeiro de 2024.

A partir de 5 de janeiro, as ações passaram a ser negociadas ex-proventos.

O segundo lote de JCP, aprovado em 24 de junho de 2024, corresponde a R$ 0,16 por ação, destinado a investidores que tinham ações em 1º de julho de 2024.

A partir de 2 de julho, as ações também passaram a ser negociadas ex-JCP.


Petrobras (PETR3)(PETR4) detalha cronograma de distribuição de R$ 17,12 bilhões em proventos

A Petrobras (PETR3)(PETR4) divulgou, nesta terça-feira, 10, os detalhes sobre o pagamento de proventos no valor de R$ 17,12 bilhões, anunciado anteriormente em 7 de novembro de 2024.

O montante vai ser distribuído em duas parcelas ao longo do primeiro trimestre de 2025.

A primeira parte do pagamento foi agendada para 20 de fevereiro de 2025. Nesse dia, os acionistas receberão R$ 0,66410 por ação ordinária (ON) e preferencial (PN), integralmente na forma de JCP.

A segunda parcela, programada para 20 de março de 2025, distribui R$ 0,66410330 por ação.

Deste valor, R$ 0,01053822 serão pagos como JCP e os restantes R$ 0,65356508 como dividendos.

A data de corte para recebimento foi definida para o dia 23 de dezembro de 2024.


Ferbasa (FESA4) aprova pagamento de R$ 120 milhões em JCP

O conselho de administração da Ferbasa (FESA4) aprovou nesta terça-feira, 10, o pagamento de juros sobre o capital próprio no valor total de R$ 120 milhões.

Os valores serão creditados aos acionistas a partir de 27 de dezembro de 2024.

O JCP por ação ordinária corresponde a R$ 0,3308834356, enquanto as ações preferenciais (PN) receberão R$ 0,36.

Após a incidência de imposto de renda retido na fonte (IRRF) de 15%, os valores líquidos serão R$ 0,2812509202 por ação ordinária e R$ 0,3093760122 por ação preferencial.

Os acionistas que mantiverem ações até 17 de dezembro de 2024 estarão aptos a receber os pagamentos.

A partir de 18 de dezembro, os papéis serão negociados na condição ex-direitos.


Banco do Brasil (BBAS3): Moody’s reafirma ratings

A Moody’s Local Brasil reafirmou, na segunda-feira, 9 de dezembro, os ratings de emissor e de depósito bancário de longo prazo do Banco do Brasil (BBAS3) em AAA.br.

O rating de curto prazo foi mantido em ML A-1.br, com perspectiva estável.

Segundo a Moody’s, os ratings refletem um perfil de crédito robusto, com geração estável de receitas, um portfólio de negócios diversificado e qualidade controlada na carteira de crédito, mesmo diante de desafios no setor de agronegócio.

Apesar de uma elevação no índice de créditos problemáticos, de 5,90% em setembro de 2023 para 6,90% em setembro de 2024, a agência acredita que as condições econômicas do setor podem melhorar até meados de 2025, o que favoreceria o banco.


BlackRock eleva participação na Cyrela (CYRE3)

A Cyrela (CYRE3) informou nesta terça-feira, 10, que a gestora americana BlackRock aumentou sua participação na empresa.

Em 5 de dezembro de 2024, a BlackRock passou a deter 19.658.376 ações ordinárias (ON), o equivalente a 5,002% do total emitido pela companhia.

Além disso, detém instrumentos financeiros derivativos que representam cerca de 1,2% do capital da construtora.

De acordo com a BlackRock, a aquisição visava estritamente o investimento, sem intenção de influenciar o controle acionário ou a administração da Cyrela.


Hidrovias do Brasil (HBSA3) convoca assembleias para aprovar venda de ativos

A Hidrovias do Brasil S.A. (HBSA3) anunciou nesta terça-feira (10) a convocação de assembleias gerais de debenturistas, em início a um movimento estratégico em direção à reorganização de seu portfólio de ativos.

A medida inclui a possibilidade de alienação de bens que representem até 20% de sua receita operacional líquida consolidada, com o objetivo de viabilizar operações futuras.

A empresa justificou a operação como parte de sua estratégia de longo prazo, que busca assegurar a continuidade e estabilidade das condições de navegação.

A operadora logística também destacou a relevância de expandir suas atividades, e avalia continuamente oportunidades para otimizar seus ativos.

Estamos comprometidos com a perenidade de nossa operação através da maior estabilidade nas condições de navegação e da expansão de nossas operações”, destacou a companhia, em nota oficial.

A assembleia geral extraordinária destinada à aprovação das operações foi agendada para o dia 16 de dezembro de 2024.


Suzano (SUZB3) revisa CAPEX para 2024 e aponta redução em 2025

A Suzano S.A. (SUZB3) anunciou uma revisão em sua estimativa de investimentos de capital para o exercício de 2024, e auentou o valor de R$ 16,50 bilhões para R$ 17,10 bilhões.

A mudança foi atribuída, principalmente, ao maior aporte em “Terras e Florestas”, e busca ampliar a competitividade no setor e explorar oportunidades de crescimento sustentável a longo prazo.

Entre os fatores responsáveis pelo aumento, a Suzano mencionou a desvalorização do real frente ao dólar, e impacta diretamente aquisições de ativos florestais.

Já o CAPEX projetado para 2025 foi estimado em R$ 12,4 bilhões, uma redução significativa em comparação a 2024.

Isso reflete menores investimentos no “Projeto Cerrado” e em “Terras e Florestas”.

  • 2024: O investimento em “Terras e Florestas” aumentou de R$ 3,30 bilhões para R$ 3,8 bilhões, enquanto o “Projeto Cerrado” manteve o desembolso de R$ 4,6 bilhões.
  • 2025: A maior parte do Capex se destina à manutenção (R$ 7,8 bilhões), com ênfase na fábrica de Ribas do Rio Pardo (MS). Investimentos em “Expansão e Modernização” aumentarão de R$ 1,0 bilhão para R$ 1,5 bilhão.

A empresa ainda estima um desembolso residual de R$ 900 milhões para o “Projeto Cerrado” em 2025, que completam um total de R$ 22,2 bilhões para execução integral do projeto.


Fleury (FLRY3) anuncia pagamento de JCP aos acionistas

O Fleury (FLRY3) comunicou nesta terça-feira (10) a aprovação do pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP), no valor total de R$ 116,4 milhões, correspondente a R$ 0,21390 por ação.

Os acionistas registrados até o final do pregão de 13 de dezembro terão direito ao benefício.

A partir de 16 de dezembro, as ações serão negociadas na condição “ex-JCP”.

O pagamento está previsto para o dia 27 de dezembro, com a retenção de 15% de imposto de renda na fonte, exceto para acionistas isentos ou imunes.


Nubank (ROXO34) amplia uso de IA no Pix

O Nubank (ROXO34) avança com a integração de inteligência artificial no sistema Pix e permite transferências por mensagens de texto, áudio e imagens via WhatsApp.

Atualmente, a funcionalidade está em fase de teste, com cerca de 2 milhões de usuários envolvidos desde outubro.

Durante essa fase, há um limite de R$ 800 por transação e R$ 2.400 diários.

Os usuários podem acessar a ferramenta através do aplicativo Nubank, na área Pix, ou diretamente pelo WhatsApp, por interação com o número oficial do banco.

Todas as transações requerem o PIN de segurança do cliente, e o perfil no WhatsApp vai ser verificado para garantir autenticidade. O Nubank também planeja integrar o Pix no Crédito, o que permitiria parcelamentos.


Embraer (EMBR3): Eslováquia inicia negociações para compra de C-390 Millennium

A Embraer (EMBR3) informou nesta terça-feira (10) que o Ministério da Defesa da Eslováquia inicia, em janeiro de 2025, negociações para a aquisição de três aeronaves C-390 Millennium.

A medida faz parte de um esforço conjunto entre Brasil e Eslováquia para estreitar laços industriais e fortalecer parcerias estratégicas no setor de defesa.

O anúncio foi acompanhado pela assinatura de uma carta de intenções entre os Ministérios da Defesa do Brasil e da Eslováquia, o que consolida um compromisso de cooperação.

Durante visita ao Brasil, o ministro da Defesa da Eslováquia destacou que o modelo C-390 Millennium atende plenamente aos requisitos de transporte militar de seu país.

O C-390 Millennium já opera em Portugal e Hungria, além de ter sido adquirido por Holanda, Áustria, República Tcheca, Suécia, Brasil e Coreia do Sul.

O modelo tem se destacado como uma solução versátil e eficiente no mercado internacional.


Tupy (TUPY3) amplia CD em Jundiaí para atender demanda crescente

A Tupy (TUPY3), líder no setor de metalurgia, anunciou a ampliação de seu centro de distribuição em Jundiaí, São Paulo.

A expansão adiciona 2.153,00 metros quadrados à estrutura existente, e representam um aumento de 28% na área total.

A iniciativa foi motivada pela expectativa de ampliação do portfólio de peças de reposição, que atualmente inclui mais de 19.000 itens ativos.

Segundo a empresa, a modernização do centro permite ganhos de produtividade de até 35%, além de melhorar o atendimento à crescente demanda do mercado.

Atualmente, o centro movimenta mais de 3 milhões de peças por mês, e consolida-se como um dos maiores do setor no Brasil.

A expansão reforça nosso compromisso em atender as necessidades dos clientes de forma eficiente e ágil, acompanhando o crescimento do mercado de reposição”, destacou a Tupy, em comunicado.


TRF – 3ª Região autoriza Pietro Mendes a presidir conselho de administração da Petrobras (PETR4)

A Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu nesta terça-feira (10) que Pietro Adamo Sampaio Mendes, secretário de Petróleo, Gás e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), pode acumular a função de presidente do Conselho de Administração da Petrobras.

A decisão foi tomada após um recurso apresentado pela Petrobras contra um processo movido pelo deputado estadual Leonardo Siqueira Lima (Novo-SP).

Em primeira instância, Mendes havia sido afastado do cargo e seus salários suspensos até o julgamento final.

No entanto, o desembargador Marcelo Saraiva, relator do caso, avaliou que não existe conflito de interesses no exercício simultâneo das funções e que o afastamento de Mendes poderia causar prejuízos irreversíveis à Petrobras.

Sua indicação partiu da União Federal, acionista controladora, sua suspensão poderia comprometer decisões estratégicas e a continuidade das atividades da estatal”, argumentou Saraiva.


Gol (GOLL4) abre caminho para fusão com Azul (AZUL4) em plano de reestruturação

Em documento apresentado nesta segunda-feira (9) a uma corte de Nova York, a Gol Linhas Aéreas (GOLL4) sinalizou a possibilidade de fusão com a Azul (AZUL4), ou uma joint venture que envolvesse a Abra Group, holding que controla a Gol e a Avianca.

O plano apresentado menciona diversas alternativas estratégicas, inclusive fusão, consolidação ou outras formas de parceria.

Durante o “Azul Day”, em Nova York, o fundador da Azul, David Neeleman, reconheceu que melhorias internas são necessárias antes de avançar nas discussões.

Precisávamos nos arrumar para falar sobre isso. Tínhamos de estar em uma posição melhor para tratar de uma fusão”, afirmou Neeleman.

A Gol informou que vai reduzir sua dívida em até US$ 1,70 bilhão, e converter parte dela em capital ou extinguir obrigações financeiras.

A empresa também prevê captar US$ 1,85 bilhão em novo capital para fortalecer sua liquidez.

No trimestre encerrado em setembro de 2024, a Gol (GOLL4) reportou uma dívida líquida de R$ 27,6 bilhões e um prejuízo líquido de R$ 830 milhões.

A reestruturação financeira busca reposicionar a companhia para retomar o crescimento.