Pandemia

Nova onda de coronavírus pode afetar empresas, afirma especialista

Relatório aponta que companhias brasileiras terão de quitar dívidas pelos próximos dois anos, com valores correspondentes a 45% de seu lucro líquido

- Tânia Rêgo/Agência Brasil
- Tânia Rêgo/Agência Brasil

A pandemia do novo coronavírus trouxe muitos desafios para a vida de todos, em todas as áreas. Quando se fala no futuro das empresas, não é diferente.

Um relatório feito pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), mostrou que, neste cenário, companhias brasileiras terão de quitar dívidas pelos próximos dois anos, com valores correspondentes a 45% de seu lucro líquido. Entre os sete países emergentes analisados, esse foi o maior índice apresentado, o que significa que as organizações do país terão que se planejar. 

Segundo o Grupo de Pesquisa Interdisciplinar Ação Covid-19, o Brasil pode viver uma nova onda entre abril e setembro de 2022, devido ao surgimento de novas variantes com alto potencial de contaminação como a delta, levando em consideração, principalmente, a queda de imunidade da vacina, ao longo do tempo.

Como medida de prevenção, novas restrições podem surgir neste período, o que, inevitavelmente, poderá agravar ainda mais o quadro negativo de algumas empresas.

O economista e CEO da Quist Investimentos, Douglas Duek, afirmou que essa terceira onda pode impactar muitas empresas, que já estavam sem fôlego e sem "gordura" para enfrentar mais um período de fechamento ou de restrição de horários. "Isso pode ser ainda pior para redes de varejo, que já estão em extrema dificuldade pelas ondas passadas", explicou.

*Com informações de Quist Investimentos

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