Após um intenso cerco que se estendeu por mais de 10 horas, as autoridades concluíram a operação que envolvia um homem armado no bairro Ouro Branco, em Novo Hamburgo (RS), localizado na região do Vale do Sinos.
O trágico episódio resultou em, pelo menos, oito pessoas feridas e quatro mortes, inclusive a do próprio atirador.
O homem que disparou os tiros foi identificado como Édson Fernando Crippa, de 45 anos. O incidente foi iniciado na noite da terça-feira (22), com a situação que se estendeu até a manhã seguinte, quando foi finalizada por volta de 8:30.
Alerta inicial
A Brigada Militar foi acionada para a rua Adolfo Jaeger às 22:40, após um telefonema de Eugênio Crippa, de 74 anos.
O pai do atirador relatou ao serviço de emergência que seu filho mantinha ele e a esposa como reféns.
Ao chegarem ao local, os policiais foram recebidos a tiros, o que levou o suspeito a se refugiar no interior da residência.
Consequências imediatas
O soldado Everton Kirsch Júnior, de 31 anos, foi uma das vítimas fatais do tiroteio.
Além dele, o pai e o irmão do atirador também perderam a vida durante o confronto.
Reforços mobilizados
Em resposta à gravidade da situação, reforços foram mobilizados rapidamente.
Durante a operação, um guarda municipal e outros seis policiais militares sofreram ferimentos a bala.
Um dos PMs, também com trinta e um anos, foi atingido por três disparos e passou por uma cirurgia.
Ele permanece em estado grave, mas estável e recebe cuidados médicos.
Ação do Bope
O Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi chamado para a cena do crime em Novo Hamburgo.
Após negociações, a equipe decidiu entrar no imóvel, onde encontrou o atirador sem vida.
Segundo familiares, Édson Crippa era caminhoneiro e possuía experiência em armamento e participou de diversos cursos de tiro.
Armas encontradas
Durante a ocorrência, o atirador estava equipado com um arsenal que incluía duas pistolas, um rifle e uma espingarda, o que aumentou a gravidade da situação.