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Nubank (NUBR33) é notificado sobre suposta invasão de contas e golpes financeiros

Idec aponta para fraudes sofridas por clientes da fintech e banco responde que se mantém vigilante

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Na última quinta-feira (6), o Nubank (NUBR33) foi notificado sobre relatos de fraudes sofridas por clientes da fintech, com invasão em seus telefones celulares. 

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) enviou um relato sobre este movimento e questionou o banco sobre qual a forma de garantir a segurança aos clientes. 

De acordo com o Idec, esta reclamações envolvem pessoas que tiveram a conta invadida por um programa e com isso foram feitos empréstimos, transferências, entre outras fraudes. 

Apesar de as operações fugirem dos padrões dos donos das contas, os sistemas de antifraude do Nubank não teriam detectado problemas e permitiram que elas acontecessem, segundo relatos. O Idec informa que a fintech enviou um alerta por e-mail aos clientes, em que chamou a fraude de golpe do acesso remoto.

No comunicado, segundo a instituição, o Nubank afirma que os fraudadores obtêm acesso aos telefones a partir do download de aplicativos piratas. Disse ainda que não se tratava de uma falha de segurança da instituição, e orientou aos clientes que baixassem a versão mais atualizada do aplicativo do Nubank, que preveniria o problema.

O Idec pediu, na notificação, que o Nubank forneça mais detalhes sobre o episódio e informe por que medidas preventivas não foram tomadas antes e diga de que forma está lidando com os clientes que sofreram golpes.

Resposta do Nubank

Após a notificação, o Nubank informou que mantém “vigilância constante” sobre a utilização de seus serviços.

Em nota enviada ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o banco afirma que "a segurança é uma prioridade desde o primeiro dia" e ressalta que coopera com as autoridades responsáveis pelo cuidado com o consumidor. 

“Reafirmamos o nosso compromisso com a proteção dos nossos mais de 70 milhões de clientes, mantendo uma vigilância constante sobre a utilização dos nossos serviços, incluindo o desenvolvimento de ferramentas de proteção para ajudar os usuários na prevenção e inibição de golpes”, pontua a instituição na nota.

As informações são do Estadão Conteúdo. 

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