De acordo com o site Portal do Bitcoin, o Nubank (NUBR33) promoveu novas demissões na última sexta-feira (10) e, em contrato assinado com os profissionais recém-desligados, incluiu uma cláusula de não difamação.
Em documento obtido com exclusividade pelo veículo, constam trechos sobre o que seria enquadrado como difamação para o grupo:
“Difamar significa, sem limitação, fazer comentários ou afirmativas sobre qualquer pessoa ou entidade, inclusive, mas sem limitação, à imprensa, à mídia, em redes sociais diversas […]”.
A reportagem revela que o texto que inclui redes sociais Linkedin, Facebook, Instagram e Twitter como locais nos quais o funcionário não deve se expressar de maneira que prejudique a “honra, boa fama ou reputação” do empregador.
No passado, o ex-funcionário Igor Ferreira afirmou que o Nubank o demitiu por ser “sênior demais”, além de alegar que a empresa só o manteve contratado enquanto era conveniente para aumentar os números de diversidade e inclusão – por ser negro, LGBTQIAP+ e pessoa com deficiência (PcD).
Ex-funcionários contaram ao jornal Valor que quem aceitasse a cláusula que proíbe de falar mal publicamente da empresa receberia um salário adicional e uma extensão de três meses do plano de saúde.
Ao Valor o Nubank não revelou o número de demissões que fez. No entanto, na matéria do veículo, encontram-se citações de profissionais que foram descontinuados da fintech com relatos de que o movimento já perdura meses.
Ao Suno, o banco digital disse que, “como todas as empresas, avalia constantemente sua estrutura e realiza contratações, desligamentos e transferências internas de acordo com as demandas do negócio, performance, necessidade de equipe, entre outros motivos“.
E, ainda, o roxinho afirmou que segue com novas contratações, em um ritmo adequado para o seu plano de negócios neste ano.