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O dilúvio das novas privatizações e a construção de Arcas

O dilúvio das novas privatizações e a construção de Arcas

Atualmente, muitos investidores, fundos e companhias estão atentos e em compasso de espera pelos bilhões em investimentos que devem inundar o Brasil nos próximos anos.

O nosso eterno país do futuro parece ser, novamente, a “Bola da Vez” quando comparado a outros países do mundo. Pois, enquanto tais países estão equilibrando questões internas, o Brasil promete novas privatizações e sinaliza ser terra fértil para os investimentos buscando melhores retornos.

Na América Latina, Argentina e México tentam resolver, respectivamente, de um lado a relutância em tomar as medidas necessárias para colocar o país em uma rota de prosperidade e, de outro, um governo com viés mais socialista. Esse governo deverá, em alguma medida, enfrentar restrições norte americanas.

Do outro lado do mundo, a China, que cresceu vertiginosamente nos últimos 10 anos, começa a sentir os efeitos da “nova guerra fria” imposta pelo governo Trump. Os europeus, por sua vez, aguardam as (in)definições do Brexit e impactos financeiros para os demais países.

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Com o cenário de retração global, uma possível oxigenação da economia brasileira, prometida pelo novo governo, aumenta as expectativas de crescimento do país.

Então, diante disso, até a bolsa de valores brasileira já demonstrou sinais positivos com o aumento no volume de negociações.

O novo governo, sob a regência do seu ministro da economia, prometeu também enxugar a máquina pública. Uma das medidas para isso seria a nova onda de privatizações no Brasil.

Atento às movimentações, o mercado, incluindo diversos bancos de investimento, como Citibank, Morgan Stanley, Bradesco BBI e Credit Suisse já sinalizaram que estão preparando as suas “Arcas de Noé”. Afinal, todos querem surfar a nova onda de privatizações no Brasil.

Neste contexto de desafios, reorganizações societárias e ajustes regulatórios que as privatizações exigirão, os demais profissionais que estarão envolvidos no processo de privatização, como por exemplo, escritórios de advocacia, empresas de consultoria, empresas de consultoria, devem se inspirar nos passos dos bancos de investimento e colocar suas arcas na água.

Afinal, antecipando assim, os questionamentos envolvendo suas respectivas áreas e vislumbrando possíveis soluções, pois afinal de contas: “Prever o dilúvio não adianta, o importante é construir arcas”.

*Fábio Ramos é sócio do Bichara Advogados.

*Tales Moreno é advogado do Bichara Advogados.

 

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