Aluguel de ações

O que é aluguel de ações?

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Alugar uma ação é bem parecido com alugar uma casa, por exemplo: por uma taxa, você “empresta” uma propriedade. Você ganha um dinheiro pelo período e o locatário pode usufruir do que foi alugado.

No caso do mercado financeiro, quem aluga é chamado de tomador, enquanto quem disponibiliza ativo para aluguel é o doador. Assim, como num contrato tradicional, há remuneração, garantias e prazos estabelecidos — e quem intermedia o negócio, a “imobiliária” é, claro, a B3. 

Como funciona?

O interessado em alugar suas ações deve avisar sua corretora e dar a garantia exigida pela operação: títulos do Tesouro Direto, CDBs ou outros papéis de empresas. É o doador quem decide o prazo de locação, bem como o preço da operação.

Uma vez que esse processo é finalizado, a corretora liga os interessados em alugar ao seus ativos. Quem quer tomar ações, deve pagar uma taxa de registro na B3, além da taxa de corretagem, e, claro devolver a mesma quantidade de ações ao final do contrato.

Ganha-ganha

Para buy and holders, alugar ações é uma maneira de incrementar a rentabilidade. Os donos do papel também continuam com seus direitos de sócios, como o recebimento de dividendos e juros sobre capital próprio. Além disso, não há riscos, uma vez que ela é regulamentada pela própria bolsa. 

Para quem aluga, o interesse muitas vezes é especulativo. Usando a análise gráfica, traders, por exemplo, podem vender as ações alugadas na alta e recomprá-las na baixa. É a chamada venda a descoberto. 

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