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O que são as micro, small e mid caps da Bolsa de Valores?

O mercado divide as companhias a depender do seu "tamanho"

- Jcomp/Freepik
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As “blue chips” são as estrelas da Bolsa de Valores, porque, normalmente, são as mais procuradas pelos investidores e também são as que apresentam maior volume de negociação e valor de mercado.  Petrobras, Vale, Banco do Brasil e Ambev são algumas dessas companhias.

Entretanto, existem empresas de menor valor de mercado que também estão listadas na bolsa de valores brasileira. Até o final de 2020, segundo dados da B3, mais de 400 empresas contavam com ações para negociação nos pregões. O mercado divide as companhias em micro, small, mid e large caps, a depender do seu “tamanho”.

Porém, é importante deixar claro que não existem “microempresas” na bolsa. Mesmo as menores, chamadas de micro caps, já possuem um valor de mercado acima de R$ 250 milhões e podem inclusive ser marcas reconhecidas nos seus segmentos, só não conseguem chegar perto de gigantes como a Petrobras, que tem quase R$ 300 bilhões de valor de mercado.

A grande diferença no dia a dia está na volatilidade das ações: uma empresa menor pode ter mais volatilidade, ou seja, maiores ganhos e perdas de maneira mais rápida do que em comparação com as blue chips. Isso porque elas têm menos volume de papéis, o que significa que se um investidor decidir se livrar de uma quantidade muito alta de ações de uma dessas companhias, o preço de suas ações poderá sofrer uma queda brusca.

De olho nelas

Como diz a regra de ouro do mercado financeiro: quanto maior o risco, maior o potencial de recompensa. Esse é o grande atrativo das micro, small e mid caps: possibilidade de alta rentabilidade.

É sempre importante lembrar que muitas gigantes da bolsa um dia também foram pequenas. Apenas seis anos atrás, o Magazine Luiza era considerado uma small cap e hoje está entre as grandes da B3.

Claro que nem toda empresa oferecerá um crescimento astronômico, então é importante tomar alguns cuidados antes de investir, como analisar o histórico de crescimento e dívidas da empresa – veja se ela cresceu acima da inflação nos últimos cinco anos e se o seu histórico de endividamento está sempre abaixo dos lucros operacionais.
 

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