FIC, FIM, RF… A sopa de letrinhas das siglas que acompanham os nomes dos fundos de investimentos pode ser um enigma para os investidores iniciantes. Mas elas trazem informações valiosas não só sobre o tipo de fundo, mas também sobre a composição do portfólio.
Uma dica para destrinchar a nomenclatura é entender as três partes que a formam. A primeira delas é onde está indicado o nome da gestora e o nome do fundo. A segunda explicita a estratégia de investimentos, long ou short biased, por exemplo. Por último, entram as designações com siglas.
Confira aqui um pequeno glossário para nunca mais ficar na dúvida na hora de ler sobre fundos de investimento:
FIA – Fundo de Investimento em Ações. Assim, pela recomendação da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), investem pelo menos 67% do seu patrimônio em ações.
FIC – Fundo de Investimento em Cotas. Desta forma, 95% dos recursos são destinados a outros fundos de investimentos, de acordo com determinação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
FIM – Fundo de Investimento Multimercado. Como aplicam em diversos ativos, como moedas, títulos de renda fixa e ações, os limites são estabelecidos pelo seu regulamento.
RF – Renda Fixa. Também chamados de FIRF, devem ter pelo menos 80% do patrimônio atrelado a ativos de renda fixa.
CP – Curto Prazo. Pelas regras da Anbima, esses fundos, que investem em títulos atrelados ao CDI, à Selic ou a papéis prefixados, têm duração máxima de 365 dias.
LP – Longo Prazo. Ao contrário dos de curto prazo, têm duração mínima superior a 365 dias.
REF – esse sigla indica que o alvo de rentabilidade segue um índice de referência, o Ibovespa ou o CDI, geralmente.
AM – Asset Management, ou gestora de recursos, em português.