Carteira recomendada

Órama retira CSU para colocar Hypera na carteira semanal; confira justificativas

Segundo os analistas, a escolha da Hypera se deve a volta "à vida normal"

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A Órama Investimentos retirou a CSU Cardsystem (CARD3) para colocar as ações da Hypera (HYPE3) em sua carteira semanal de 26 a 30 de abril. Os outros papéis que completam a carteira são Gerdau (GGBR4), JBS (JBSS3), PetroRio (PRIO3) e Vale (VALE3).

Segundo os analistas, a escolha da Hypera se deve a volta "à vida normal". De acordo com eles, esse cenário irá aumentar a venda de medicamentos sem prescrição médica que estão associados a quadros clínicos de doenças como gripe e resfriado, que tiveram uma baixa devido ao regime de quarentena decorrente da pandemia do novo coronavírus.

Confira a justificativa para os outros papéis:

Gerdau

A corretora cita que a Gerdau teve resultados "sólidos" durante o ano de 2020. A Órama acredita que a empresa possa se beneficiar da retomada econômica do país e gerar ainda mais valor no segmento de construção civil.

JBS

Segundo a Órama, a JBS está conseguindo diminuir suas despesas financeiras e, com isso, melhorar o perfil de risco do ativo. Para os analistas, esse movimento será benéfico para a empresa quando as políticas de estímulo financeiro "arrefecerem".

Além disso, a corretora também acredita que a retomada da demanda mundial por proteínas irá gerar um cenário com boas perspectivas de alavancagem operacional e aumento de receitas para a JBS.

PetroRio

Para a PetroRio, a Órama destaca o processo de turnaround (recuperação) da companhia, que segundo a corretora, foi "de sucesso". Segundo a corretora, a empresa vem mostrando bons resultados operacionais.

Outro ponto são as sinergias operacionais da PetroRio. A Órama diz que esses elementos permitem aumentar a produção e melhorar as linhas de receita nos poços explorados pela companhia.

Vale

A Órama acredita que a Vale será beneficiada principalmente por movimentos em torno do minério de ferro. Para os analistas, a retomada econômica global irá resultar em um "superciclo" de commodities. Outro fator citado são possíveis estímulos para reforma de infraestrutura nas economias desenvolvidas, o que aumentaria a demanda de minério no futuro.

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