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País gera menor número de empregos formais desde 2016

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Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta pelo Ministério da Economia, em maio, foram criados 32.140 empregos com carteira assinada no Brasil. Esse número, que representa o saldo, ou seja, a diferença entre contratações e demissões no mês, é positivo. No entanto, é o menor desempenho para o período desde 2016. Em maio do ano passado, foram gerados 33.659 novos postos de trabalho formais, segundo o G1.

No ano, o saldo está positivo em 351.063 vagas, aumento de 0,91% na comparação com o mesmo período de 2018. Já nos últimos 12 meses, são 474.299 postos criados, alta de 1,24%.

De acordo com o Ministério da Economia, houve abertura de vagas em cinco dos oito setores econômicos. Confira os destaques.

Setores em destaques positivos

O crescimento do número de vagas em maio foi impulsionado pela agropecuária, setor que registrou a abertura de 37.373 empregos. O cultivo do café e da laranja responde pela maior parte das contratações, cerca de 33 mil. Também aparecem com destaque atividades de apoio à agricultura e a criação de bonivos.

“Esse resultado se explica também, como nos outros anos, pelo bom desempenho de café e laranja. São empregos que têm importância sazonal nesse mês, especialmente em Minas Gerais e em São Paulo”, explica o subsecretário de Políticas Públicas e Relações de Trabalho do Ministério da Economia, Matheus Stivali.

Na construção civil, foram abertos 8.459 empregos, principalmente em obras de construção de rodovias e ferrovias, projetos para geração e distribuição de energia elétrica e instalações elétricas. Em seguida, aparece o setor de serviços, com saldo positivo de 2.533 novas vagas, destaque para serviços médicos e odontológicos, ensino, comercialização e administração de imóveis e instituições de crédito e seguros. Administração pública (1.004) e extração mineral (627) também registraram resultado positivo.

Setores em destaques negativos

No comércio, tanto varejista quanto atacadista, porém, houve mais demissões do que contratações, com o fechamento de 11.305 postos de trabalho. Em seguida, aparece a indústria de transformação, que fechou 6.136 empregos. Segundo Stivali, o resultado no comércio explica-se pelo fechamento de duas grandes empresas de terceirização em São Paulo, que demitiram um grande número de empregados.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em quatro anos, mais de 411 mil postos de trabalho e 80 mil empresas fecharam no setor do comércio.

Regiões

No recorte geográfico, quatro das cinco regiões do país tiveram saldo positivo na geração de empregos, com destaque para o Sudeste, que respondeu por 29.4 mil empregos, seguido por Centro-Oeste (6.148), Norte (4.110) e Nordeste (3.319). A exceção foi a Região Sul, que terminou o mês com o fechamento de 10.935 vagas formais de emprego.

(Com Agência Brasil)

 

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