Parlamento da Venezuela detalha violência nas fronteiras

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A Assembleia Nacional (AN) da Venezuela aprovou o relatório da comissão especial sobre o processo de ajuda humanitária e os casos de repressão, violência e ataques por parte do governo de Nicolás Maduro. Os parlamentares propõem um acordo para uma coalizão internacional que garanta a ajuda humanitária e o restabelecimento da democracia no país.

Na mesma sessão, representantes indígenas do Parlamento Amazônico denunciaram as agressões ao povo Pémon durante a ação. A denúncia será encaminhada à Corte Penal Internacional por crimes de lesa humanidade.

Assembleia Nacional da Venezuela – Manaure Quintero/Arquivo Reuters/Direitos reservados

As discussões se estenderam até tarde ontem (27), quando 13 parlamentares se manifestaram sobre os episódios recentes registrados nas regiões fronteiriças do Brasil e da Colômbia com a Venezuela. Eles relataram que a maioria sofreu violência e maus-tratos.

Uma síntese da sessão e do relatório foi divulgada nas redes sociais da Assembleia Nacional da Venezuela.

Para o deputado Miguel Pizarro, de oposição, Maduro desprezou o povo venezuelano, pois enquanto ocorriam os confrontos, ele dançava com a mulher em um espetáculo público. Segundo o parlamentar, o Exército venezuelano foi responsável por ataques ao povo.

O deputado Dennis Fernandez, também de oposição, apelou para que as pessoas não desistam de “salvar a Venezuela”. A deputada  Delsa Solórzano disse que prepara um relatório minucioso e completo dos eventos registrados no último final de semana.

A deputada Mariela Magallanes, oposicionista, afirmou que os parlamentares foram protegidos da situações mais violentas por causa da imunidade do cargo.

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