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Perdas no Ibovespa recuam para 0,54%; dólar permanece em alta, cotado a R$ 5,24

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, começou os negócios do pregão desta quarta-feira (15) com viés negativo, seguindo a aversão a risco no exterior, com investidores assustados com a deterioração dos dados econômicos. Por volta das 14h40, as perdas eram de 0,54%, aos 79.489,17 pontos.

O dólar comercial, por sua vez, iniciou a sessão com forte alta. A moeda norte-americana tinha de valorização de 1%, cotada a R$ 5,243.

Até agora, o Ibovespa teve uma semana positiva, com ganhos na última segunda-feira e ontem.

Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei 225 fechou com queda de 0,45%, enquanto o Shangai Composite perdeu 0,57%.

Na Europa, DAX 30 recuava 3,9%, enquanto FTSE 100 caía 3,34%. CAC 40 tinha baixa de 3,76%.

Nos Estados Unidos, os índices seguiam o viés negativo: Dow Jones perdia 2,14%, S&P 500 cedia 2,31%, e Nasdaq recuava 1,47%.

Coronavírus

Os números atualizados da doença no mundo apontam mais de 2 milhões de casos e mais de 120 mil mortes. No Brasil, são mais de 25 mil infectados e mais de 1500 óbitos.

Enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirma que os planos de reabertura da economia no país estão a caminho, para antes de maio, na Europa, Alemanha e França anunciaram extensão da quarentena.

Livro bege do Fed

Na parte da tarde, o mercado aguarda a divulgação do Livro Bege do Federal Reserve, o banco central norte-americano. A publicação, que antecede a reunião sobre política monetária, antecipa a visão da autoridade sobre a economia e traz alguns dados do mês de março.

Balanços nos EUA

A temporada de balanços continua nos EUA. Hoje, antes da abertura dos mercados, Bank of America, Citigroup e Goldman Sachs reportaram resultados (abaixo das expectativas) para o primeiro trimestre.

Em Brasília

No cenário interno, o Senado discute e vota a PEC do “orçamento de guerra” para a pandemia de coronavírus. Já aprovada na Câmara dos Deputados, a proposta diferencia os gastos da União com as medidas de combate à crise causada pelo novo coronavírus.

Há ainda notícias de que o presidente Jair Bolsonaro vai demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ainda essa semana, após semanas de discordâncias.

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