Após um ano marcado por prejuízos em grande parte dos setores econômicos, o consumo das famílias deve recuperar parte do seu fôlego – mesmo ainda em pandemia – e movimentar cerca de R$ 5,1 trilhões ao longo deste ano, um aumento de 3,7% em relação a 2020. Essa estimativa faz parte do estudo IPC Maps 2021.
Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pela pesquisa, o crescimento esperado para este ano é satisfatório, já que as perdas registradas em 2020, em função do isolamento social imposto pela pandemia, vão demorar para ser esquecidas. “Aos poucos, os brasileiros tentam voltar à rotina normal, e é isso que estimulará o consumo em 2021”, aposta.
A pesquisa mostra que, em momentos de crise como a do ano passado, mercados já consolidados tendem a reagir com maior facilidade e a se recuperar mais rapidamente do que os menores e/ou fora dos grandes centros. É por esse motivo que, as 27 capitais, após seguidas perdas, passarão a conquistar espaço no consumo nacional, respondendo por 29,3% do total de gastos. Assim, enquanto o interior também avançará, com 54,9%, a participação das regiões metropolitanas deverá cair para 15,8% neste ano.
Seguindo a mesma lógica, outro destaque fica por conta da Região Sul que, depois de 13 anos, retomará a vice-liderança no ranking de consumo entre as regiões brasileiras. Para Pazzini, a “forte produção industrial local, o agronegócio e a melhor distribuição da sua pirâmide social” podem explicar tal alavancada na economia sulista.
Com informações de MCCOMM.