O conselho de administração da Petrobras (PETR4, PETR3) aprovou a proposta de correção da remuneração fixa dos administradores da companhia pelo INPC do período de 2013 a 2022. Isso representaria um ajuste de 43,88%.
A proposta ainda passará pela avaliação da assembleia de acionistas, prevista para o dia 27 de abril de 2023.
De acordo com a Petrobras, a eventual aprovação do reajuste impactará a remuneração dos administradores somente após a data da assembleia geral.
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A Federação Única dos Petroleiros (FUP) se manifestou contra a proposta. "A FUP entende que um aumento dessa magnitude, além de representar a enorme disparidade em relação a qualquer salário de funcionários de outras empresas públicas ou de economia mista, como é o caso da petrolífera, também ressalta a diferença de tratamento que o Conselho de Administração da empresa dá à categoria petroleira, que, desde 2016, encontra-se sem ganho real de salário", diz o comunicado.
Os conselheiros que estão de saída do conselho da empresa votaram a favor do reajuste, enquanto os que seriam futuros beneficiados se abstiveram de votar (Jean Paul Prates, Rosângela Buzanelli, Marcelo Gasparino e Francisco Petros).
"Interessante que os votos a favor desse aumento absurdo tenham vindo de pessoas que estão no final de seu mandato. Parece que pretendem prejudicar a imagem do Prates, que assumiu há menos de 2 meses a presidência da empresa", aponta Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP.
