O conselho de administração da Petrobras (PETR3, PETR4) reprovou na última sexta-feira (14), um terceiro indicado do governo ao cargo de conselheiro, segundo informações do Estadão/Broadcast. O nome indicado é do advogado Renato Campos Galuppo.
Para a assembleia de acionistas, que ocorre no dia 27 de abril, o governo terá 27 opções restritas de indicados e precisará trazer novos nomes.
O Estadão pontua que outra opção ao governo Lula será ignorar a governança da Petrobras a exemplo do que fez o governo Jair Bolsonaro (PL) em meados de 2022.
O nome indicado ao conselho de administração da estatal pelo Ministério de Minas e Energia (MME), Efraim Cruz, não chegou ser analisado na reunião de sexta-feira.
A decisão da assembleia do dia 27, que vai eleger o novo conselho, é soberana aos pareceres da área técnica da Petrobras, do Cope, e à decisão do conselho. Sendo assim, o governo tem espaço para passar por cima dessas rejeições.
Se o governo não insistir nos nomes rejeitados, ainda existem sete potenciais aprovados para ocupar as seis vagas que cabem à União.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.