A mudança da política de preços anunciada pela Petrobras (PETR3)(PETR4) aumentou o risco para o Mubadala, que comprou a refinaria de Mataripe, na Bahia, em 2021, com o pagamento de US$ 1,8 bilhão à estatal.
A Acelen — a companhia criada pelo Mubadala para operar a refinaria — deve ir ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) pedir uma liminar preventiva contra a venda de petróleo pela Petrobras a preços superiores aos praticados nas vendas para suas próprias refinarias, informou o site Brazil Journal.
De acordo com o veículo, para o fundo árabe, a nova política de preços não seria suficientemente transparente, e, portanto, não garantiria previsibilidade.
A empresa vai recorrer da decisão do Ibama que negou seu pedido de licença para perfurar bloco na Bacia da Foz do Rio Amazonas, no litoral do Amapá.
Por sua vez, o Ministério de Minas e Energia (MME) informou que já havia solicitado à estatal um aprofundamento dos estudos para sanar dúvidas quanto à viabilidade da exploração na Margem Equatorial.
Em ofício, a pasta solicitou que a petroleira não retire a sonda da foz do Rio Amazonas.