O jornal Valor havia informado que Fernando Haddad, ministro da Fazenda, passou a negociar com Jean Paul Prates, presidente da Petrobras (PETR3)(PETR4), o pagamento de uma parcela do passivo da estatal no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o Carf.
De acordo com a reportagem, a petroleira já teria concordado com o encaminhamento de R$ 30 bilhões neste ano.
Sobre o mesmo assunto, o jornal O Estado de S.Paulo alegou que a companhia pagaria parte do ajuste fiscal prometido pelo ministro da Fazenda para o próximo ano, com o acordo do Carf.
O veículo reconhece as negociações, mas atribui sua viabilidade à volta do voto de qualidade do órgão.
Contudo, em comunicado ao mercado, a empresa alegou que eventuais decisões relativas à gestão de seu passivo tributário são pautadas em “análises criteriosas e estudos técnicos, em observância às práticas de governança e os procedimentos internos aplicáveis”.
Além disso, a Petrobras diz considerar “a análise de riscos de possíveis decisões desfavoráveis tanto na via administrativa quanto na via judicial”.
“São infundadas as notícias a respeito de negociação de acordo com a União no contexto do estabelecimento das regras do projeto de Lei do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais”, afirmou.