As unidades de refino da Petrobras (PETR4) atingiram o patamar de 97,3% de Fator de Utilização Total (FUT) durante o mês de agosto. Este é o melhor resultado desde dezembro de 2014. As informações são da Agência Petrobras.
Ainda de acordo com a companhia, a produção de diesel total no mês foi de 3,78 bilhões de litros, a maior do ano de 2023. Já a produção de diesel S10 atingiu 2,37 bilhões de litros no mesmo período.
A Petrobras destacou a produção recorde mensal de S10 nas refinarias Alberto Pasqualini (REFAP), com 258 milhões de litros, e a Presidente Bernardes (RPBC), que alcançou 329 milhões de litros. Foi na Refinaria Paulínia (REPLAN), que atingiu-se a marca de 609 milhões de litros.
“Os resultados são importantes para o amortecimento da volatilidade de preços do mercado externo”, disse a empresa em nota.
Claudio Schlosser, diretor de Comercialização, Logística e Mercados da Petrobras, comemourou: “a ampliação da produção de diesel S10 em nossas refinarias contribui para a nossa estratégia comercial, que prevê a prática de preços competitivos de maneira rentável e sustentável”.
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Já William França, diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, destacou que a marca demonstra a confiabilidade e da qualidade das operações da Petrobras. “A otimização dos nossos processos está permitindo ampliar a produção em nossas unidades e a oferta de derivados no mercado nacional com rentabilidade”, afirma.
As refinarias da empresa vêm atingindo recordes sucessivos no FUT desde maio deste ano, e o cálculo do fator de utilização do refino leva em conta fatores como o volume de carga de petróleo processado e a capacidade de referência das refinarias, dentro dos limites de projeto dos ativos, dos requisitos de segurança, de meio ambiente e de qualidade dos derivados produzidos.
Desde o início de 2023, a nova diretoria da estatal tem defendido o aumento do uso da capacidade das refinarias. Jean Paul Prates, presidente, afirmou em entrevista em maion que a política é necessária, uma vez que a Petrobras estava perdendo para concorrentes – incluindo importadores.
A última gestão havia deixado o refino de lado para focar no pré-sal, e a nova, indicada por Lula, tem dado importância para outro segmento, o downstream.
