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Petróleo derrete, com barril a preços negativos; Ibovespa reverte perdas e dólar toca R$ 5,3

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava com alta durante o pregão desta segunda-feira (20), com a aversão ao risco no exterior, crise no preço dos contratos para maio de petróleo – que vencem amanhã – e as tensões políticas renovadas no cenário interno. Por volta das 15h20, os ganhos no índice eram de 0,59%, aos 79.456,35 pontos.

O dólar comercial começou o dia de negociações com alta e permanecia assim ao longo do dia. A moeda norte-americana tinha valorização de 1,33%, cotada a R$ 5,306.

Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei 225 fechou com baixa de 1,15%, enquanto o Shangai Composite subiu 0,51%.

Na Europa, DAX 30 teve alta de 0,47%; assim como o FTSE 100, que subiu 0,45%; e o CAC 40, que ganhou 0,65%.

Nos Estados Unidos, Dow Jones recuava 1,61% e S&P 500 tinha desvalorização de 1,08%. A Nasdaq perdia 0,26%.

Petróleo

O petróleo WTI, negociado nos EUA, registrava preços negativos em uma tarde de perdas recorde. Os contratos de maio quebraram e a commodity alcançou sua mínima histórica, valendo US$ -6,88/barril às 15:16. O WTI com vencimento em junho valia US$ 21,16.

Além dos receios acerca da queda na demanda, com a pandemia de coronavírus, a commodity sofre com os investidores migrando dos contratos de curto prazo e dúvidas em relação à capacidade de armazenamento do óleo.

Coronavírus

Os casos do covid-19 no mundo passam de 2,4 milhões, com mais de 160 mil mortes. No Brasil, são quase 40 mil ocorrências e o número de óbitos beira 2500.

Nos Estados Unidos, o processo de reabertura da economia começa hoje com o estado do Texas, com parques e praças de volta a normalidade — mas com frequentadores com máscaras. O presidente Donald Trump já havia começado, na semana passada, a traçar um plano de retomada com os governadores.

Na Europa, a Alemanha também começa a pensar na volta da quarentena. Lojas menores podem voltar a funcionar a partir de hoje e montadoras também retomam parte da produção. No entanto, a primeira-ministra Angela Merkel defendeu a cautela durante a reabertura.

Em Brasília

No Distrito Federal, as tensões se renovaram com a participação do presidente Jair Bolsonaro num ato que pedia um novo AI-5 (medida de 1968 que endureceu a ditadura), além de uma intervenção militar. Em resposta, 20 governadores assinaram uma carta em defesa da democracia, e o episódio foi repudiado também por políticos e ministros do STF.

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