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Pix desbanca boleto e se torna o quarto meio de pagamento mais aceito por lojistas, diz pesquisa

Método ainda foi apontado como o terceiro mais preferido por 500 entrevistados, segundo estudo inédito realizado pela Fundação Dom Cabral (FDC), com apoio da empresa de logística e soluções de pagamento Brink's

- Marcello Casal Jr/Agência Brasil
- Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Pix caiu no gosto do comércio brasileiro, principalmente entre pequenos e médios varejistas, e se tornou o quarto meio de pagamentos mais utilizado pelos varejistas no Brasil, segundo estudo inédito realizado pela Fundação Dom Cabral (FDC), com apoio da empresa de logística e soluções de pagamento Brink’s.

O meio de pagamento surgido há pouco mais de um ano já ultrapassa modelos tradicionais como o boleto bancário e o cheque entre as formas aceitas pelos estabelecimentos brasileiros.

O dinheiro continua em primeiro lugar como a forma de pagamento mais aceita pelos varejistas brasileiros (96%), seguido pelos cartões de crédito e de débito (91,5% e 89,7%, respectivamente). O Pix tem adesão de 83,9%, enquanto o boleto bancário tem sido aceito por 45,1% dos lojistas apenas.

Além disso, o meio de pagamento instantâneo ocupa a terceira posição como meio de pagamento preferido, atrás do dinheiro e do cartão de crédito, mas à frente do cartão de crédito.

Para Fabian Salum, professor Ph.D. em Estratégias Competitivas e Modelos de Negócios da Fundação Dom Cabral, responsável pela equipe de pesquisadores do projeto, a pesquisa com varejistas traz pontos bem interessantes, "alcançando diferentes perfis de varejistas em regiões que saem da bolha das grandes metrópoles".

"Entendemos que era necessário trazer para os empresários do varejo nacional uma pesquisa que mostrasse como se desenha o atual momento dos meios de pagamentos no Brasil e o futuro do uso do dinheiro para eles", afirma Gil Hipólito, diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da Brink’s.

No estudo, também foi analisado qual é o futuro do dinheiro em um mundo cada vez mais digitalizado, na visão dos comerciantes: 70,4% acreditam numa redução do uso da moeda física, porém, acham que nunca irão deixar de aceitá-la. 

O estudo foi realizado em todas as regiões do país, com 58,3% da amostragem em cidades do interior e 41,7% nas capitais, na busca por um retrato fidedigno da condição de país com diversas situações com grande disparidade de infraestrutura e econômica pelo seu território.

A pesquisa ouviu 500 varejistas de variados portes, sendo a maioria dos entrevistados sócios e proprietários de micro e pequenos estabelecimentos.

Com informações de FDC e FSB Comunicação.

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