Polícia identifica suspeitos de matar PM na Linha Amarela, no Rio

A Polícia Civil já identificou dois suspeitos de envolvimento na morte do policial militar Daniel Henrique Mariotti, sábado (5), na Linha Amarela, na zona norte do Rio Janeiro.

Willian Souza Guedes, de 29 anos, conhecido como Chacota, e Diego Silva de Jesus Carlos, de 27, apelidado de Gari, tiveram prisão temporária de três dias decretada pela 2ª Vara Criminal. O soldado Mariotti foi o primeiro agente da polícia morto este ano.

O Disque-Denúncia, projeto não governamental que presta serviço para a Secretaria de Segurança, oferece recompensa de R$ 5 mil para quem der informações que possam levar à prisão dos dois.

Segundo a polícia, os suspeitos têm envolvimento com o comércio ilegal de entorpecentes na favela de Manguinhos, na zona norte. Contra um deles, Willian Souza, há oito mandados de prisão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para a produção e tráfico e condutas afins.

Crime

O PM Daniel Henrique Mariotti, 30 anos, foi baleado na cabeça na saída 6 da Linha Amarela, na altura da Avenida dos Democráticos, em Bonsucesso. A vítima foi atingida após tentar fugir de um arrastão.
 
O militar, lotado no 22º BPM – Maré, foi levado em estado grave para o Hospital Federal de Bonsucesso. Ele passou por uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos.
 
Menos de 48 horas após a morte de Mariotti, o estado do Rio registrou a segunda morte de um policial militar por criminosos este ano. O soldado Miquéias Marinho Ribeiro, de 31 anos, foi assassinado a tiros na manhã desta segunda-feira (7), perto de sua casa, no bairro de Engenho Pedreira, em Japeri, na Baixada Fluminense.
 
Segundo a polícia, o soldado saía para o trabalho de carro quando homens, que estavam em outro veículo, passaram e dispararam várias vezes contra a vítima. O pai do PM chegou a levar o filho para a Policlínica Itália Franco, mas ele morreu.
 
A polícia investiga o caso. Também estão sendo oferecidos R$ 5 mil para quem contribuir com informações que levem aos autores do crime. As denúncias, sempre sigilosas, devem ser feitas por meio dos canais do Disque-Denúncia.

 

* Estagiária sob supervisão de Vitor Abdala

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