Os preços dos imóveis residenciais encerraram 2021 com uma alta acumulada de 5,29%, o maior avanço desde 2014, quando houve uma elevação nominal de 6,70%, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (4) pelo FipeZap.
Na comparação com a inflação acumulada pelo IPCA/IBGE em 2021 (9,28%), todavia, a alta nominal do Índice FipeZap se traduz em uma queda de 3,66% em termos reais.
Dezembro
O índice apresentou elevação de 0,48% em dezembro, após alta de 0,53% em novembro, e ficou também ficou abaixo da inflação esperada para o mês, de 0,68%.
Individualmente, 47 das 50 cidades monitoradas pelo índice apresentaram aumento nominal de preço de venda de imóveis residenciais, sendo que em 24 delas a variação apurada pelo índice superou a inflação esperada para dezembro.
Em termos de magnitude, as altas mais expressivas no último mês foram registradas em:
Balneário Camboriú (+2,94%), São José (+2,70%), São José dos Campos (+2,55%), Vila Velha (+2,36%), Maceió (+2,17%), Pelotas (+2,02%), Florianópolis (+1,56%), Itapema (+1,29%), Curitiba (+1,25%) e Goiânia (+1,13%).
Levando-se em conta apenas os resultados para as 16 capitais incluídas no índice, apenas Manaus apresentou recuo no preço dos imóveis residenciais (-1,14%), contrapondo-se às altas apuradas em:
Maceió (+2,17%), Florianópolis (+1,56%), Curitiba (+1,25%), Goiânia (+1,13%), Vitória (+1,10%), João Pessoa (+0,89%), Campo Grande (+0,86%), Fortaleza (+0,75%), Brasília (+0,51%), Recife (+0,42%), Porto Alegre (+0,37%), São Paulo (+0,36%), Belo Horizonte (+0,30%), Salvador (+0,20%) e Rio de Janeiro (+0,20%).
O preço médio dos imóveis em dezembro ficou em R$ 7.874 por metro quadrado (m²) entre as 50 cidades monitoradas.
São Paulo se manteve como a capital monitorada com o preço do m² mais elevado (R$ 9.708 /m²), seguida por Rio de Janeiro (R$ 9.650/m²) e Balneário Camboriú (R$ 9.358/m²).
Já entre as cidades monitoradas com menor valor médio de venda residencial por m², foram Betim (R$ 3.091/m²), São Jose dos Pinhais (R$ 3.788/m²) e Pelotas (R$ 3.914/m²).