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Primeiramente, pague a si mesmo: o conceito "de ouro" para alcançar a independência financeira

A ideia é crescer o seu patrimônio por meio do reinvestimento de seu dinheiro

Primeiramente, pague a si mesmo: o conceito "de ouro" para alcançar a independência financeira

O que fazer ao receber dinheiro? Antes de mais nada, o recomendado por diversos educadores financeiros é pagar a si mesmo, se possível. A ideia é que você seja a prioridade na sua vida financeira. Ou seja, é investir em si mesmo para alcançar a tão sonhada independência financeira.

A ideia nesse conceito é crescer o seu patrimônio por meio do reinvestimento de seu dinheiro. Antes dos boletos, do supermercado e da pizza do final de semana, você tem que pensar nos seus investimentos e crescer a sua “coluna de ativos” para alcançar a independência financeira e viver dos rendimentos da sua carteira de investimentos. 

Não entenda errado: não é defendido que você deixe de pagar as suas dívidas para seguir esse conceito, mas apenas que dê mais prioridade para seus investimentos em vez de aplicar “o que sobra”. Isto é, inverta essa equação, reservando a parte “que sobra” para as despesas. 

Você é a prioridade

A fórmula de pagar a si mesmo primeiro não é nova. George Clason trouxe o conceito na década de 1920 com o clássico livro de educação financeira “O Homem Mais Rico da Babilônia”. Nos últimos anos, o conceito voltou a ganhar visibilidade com o livro “Pai Rico Pai Pobre”, do empresário, investidor e escritor Robert Kiyosaki. 

Para eles, quando você se paga primeiro, seu crescimento financeiro é a prioridade. Em seu livro, Kiyosaki defende que até em fases da vida em que estamos ganhando pouco é possível seguir esse conceito. Após pagar a si mesmo, se o dinheiro que sobrar para as contas não for suficiente, o escritor afirma que a pessoa deve exercitar a criatividade e encontrar novas formas de ganhar dinheiro para complementar a renda, mas nunca deixar de dar prioridade aos investimentos e, mais importante ainda, nunca tirar dinheiro das economias e diminuir a sua “coluna de ativos”.

O que coloca dinheiro no seu bolso?

Tanto George quanto Robert acreditam que um dos principais segredos é, antes de tudo, garantir o crescimento constante da sua “coluna de ativos”, ou seja, aplicar em coisas que tragam dinheiro para o seu bolso, em vez de tirar. Exemplo: você tem R$ 1.000 disponíveis. Se decidir investir no Tesouro Direto, por exemplo, todos os dias esse valor terá um pouco de rendimento. Ou seja: colocará dinheiro no seu bolso. Por outro lado, se decidir gastar com uma viagem, o dinheiro apenas sairá do seu bolso, sem nenhum retorno futuro. 

Nesse caso, os investimentos – seja tesouro direto, ações ou fundos, por exemplo – são considerados “ativos”. Com o tempo, eles fazem seu dinheiro crescer, enquanto viagens, um novo celular ou a pizza do final de semana são considerados “passivos”, um dinheiro que vai e não volta. 

Uma coluna de ativos grande, com investimentos acumulados ao longo de toda a vida, garantirá que você alcance uma aposentadoria confortável ou – dependendo do tamanho do patrimônio investido e dos rendimentos que eles trazem – atinja a tão sonhada independência financeira.

Porém, o desafio é grande. Precisamos pagar as nossas contas, viajar é divertido e resistir àquela promoção do celular que você quer na Black Friday não é fácil. Mas é aí que está a importância do conceito de pagar a si mesmo primeiro. Ele te ensina, antes de tudo, a ter disciplina!  

Ajuste seu padrão de vida

Suponha que você tenha recebido um aumento de salário, passando de R$ 2.000 para R$ 2.500 por mês. É mais do que normal já pensar em como gastar o dinheiro que virá a mais. O mesmo vale para os bônus ou o décimo terceiro salário. É normal o desejo de querer subir de padrão de vida. Mas, nessa rotina de ganhar, gastar e sempre criar novas dívidas e nunca investir, fica cada vez mais difícil alcançar a independência financeira.

Para fugir desse círculo vicioso, educadores financeiros como Robert ou George defendem que é necessário ajustar o padrão de vida. Antes de correr para trocar de carro depois do aumento de salário, que tal passar a pagar mais a si mesmo primeiro, aumentando parte dessa renda extra para as aplicações financeiras?

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