Benefício para jovens

Programa irá oferecer qualificação profissional para 15 mil jovens; veja como participar

Próxima fase do Programa Manuel Querino, de Qualificação Social e Profissional (PMQ), contará com investimento de R$ 24 milhões e parcerias com organizações da sociedade civil

Jovem trabalhando, concurso
Jovem trabalhando, concurso | Foto/CNI - José Paulo Lacerda - Direitos Reservados

Anunciada na segunda-feira (9) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a nova fase do Programa Manuel Querino de Qualificação Social e Profissional (PMQ), pretende capacitar 15 mil jovens em todo o Brasil. A iniciativa, voltada para trabalhadores em situação de vulnerabilidade social, conta com a parceria de 20 organizações da sociedade civil (OSCs) e um investimento de R$ 24 milhões, provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Como participar do programa?

O programa é voltado principalmente para jovens, mulheres, pessoas negras, egressos do sistema prisional, comunidades tradicionais e outros grupos atendidos por programas sociais, como o Bolsa Família

O objetivo é proporcionar melhores condições para que esses trabalhadores possam se inserir e se manter no mercado de trabalho, seja de maneira autônoma ou com emprego formal.

De acordo com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a nova fase pretende ampliar o alcance do programa, incluindo projetos que ainda não foram contemplados. 

“Nossa prioridade é atender quem mais precisa, promovendo capacitação e abrindo portas para oportunidades no mercado de trabalho”, afirmou o ministro.

A expectativa é gerar um impacto positivo nas comunidades atendidas pelas organizações, qualificando jovens trabalhadores.

Cursos disponibilizados

Os cursos oferecidos abrangem áreas como:

  • Administração;
  • Eletricidade;
  • Alimentação;
  • Estética;
  • Cuidados pessoais;
  • Artesanato;
  • Economia verde.

Cada organização parceira disponibilizará 750 vagas, com uma carga horária de 100 horas. Além disso, os projetos selecionados também irão receber R$ 1,2 milhão para a execução dos projetos. Os contratos terão duração de um ano.

O público-alvo dos cursos inclui pessoas com maior dificuldade de acesso ao mercado de trabalho, sendo eles:

  • Jovens;
  • Idosos;
  • Negros;
  • Mulheres;
  • LGBTQIAPN+;
  • Povos tradicionais;
  • Trabalhadores resgatados do trabalho escravo;
  • Beneficiários do seguro-desemprego;
  • Inscritos no CadÚnico.

Nas fases anteriores, o programa firmou parcerias com universidades, institutos federais e estados que já possuem iniciativas de qualificação profissional, como o Estado de São Paulo.

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