A expectativa é de que o mercado acionário brasileiro comece maio em queda, refletindo o cenário internacional. No feriado brasileiro do Dia do Trabalho, que é comemorado em outra data nos EUA, o Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, banco central americano) manteve a taxa de juros básica inalterada no intervalo entre 2,25% e 2,50%, como esperado pelo mercado. A novidade, porém, foram as declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, em seu discurso após a reunião do Fomc. Ele comentou a recente desaceleração da inflação nos EUA, afirmando que se trata de um movimento temporário, e que não deve interferir na política de alta dos juros americanos.
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Ele destacou ainda o crescimento do emprego no país, o que foi visto pelo mercado como um sinal de que os juros nos EUA não devem voltar a cair, como especularam alguns investidores, e até podem subir, e juros mais altos derrubam as ações nos EUA e, especialmente, em países de maior risco, como os emergentes. Com isso, os papéis brasileiros negociados no exterior caíram. O Índice Dow Jones Titãs 20, que reúne os recibos das 20 principais empresas brasileiras, caiu 1,87% e a cota do fundo IShares MSCI Brasil, que reproduz o índice MSCI Brasil, recuou 1,67%.
Os índices das bolsas de Nova York caíram ontem, 0,61% o Dow Jones e 0,75% o S&P 500, e abriram em queda nos mercados futuros hoje. Na Europa, o Índice Euro Stoxx 600 cai 0,43%. O petróleo está em queda, de 1,53% nos EUA, para US$ 62,61 o barril.
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