valorização

Refit sobe 24% com teste de embarque de petróleo em RJ

-"Preços do petróleo sobem com temores de conflito no Oriente Médio e queda nos estoques dos EUA."
-"Preços do petróleo sobem com temores de conflito no Oriente Médio e queda nos estoques dos EUA."

Investing.com – A Refinaria de Petróleos de Maguinhos (Refit) (SA:RPMG3) opera com forte valorização no começo da tarde desta segunda-feira na bolsa paulista. Mais cedo, a companhia informou, por meio de fato relevante, que o quadro de boias da Companhia Docas do Rio de Janeiro, localizado ao norte do terminal de cruzeiros do Porto do Rio de Janeiro, está em fase final de testes para ser utilizado em operações pela companhia.

Assim, por volta das 12h15, as ações da companhia eram negociadas com forte valorização de 24,23% a R$ 6,05.

A Refit informa que, caso superada a fase de testes, tem planos de movimentar de cerca de 800 mil toneladas de petróleo e derivados por ano. A estrutura estava inativa há sete anos e sua operacionalização representaria um aumento no volume de movimentação deste tipo de carga no Porto do Rio de Janeiro de 214% em comparação ao ano de 2018.

A expectativa inicial da companhia ponta para uma movimentação de 33 mil toneladas de granel líquido por atracação, sendo previsto um navio por mês no primeiro ano, e dois navios por mês a partir do segundo ano de operação.

No dia 13 de setembro, foi realizada uma manobra experimental com o navio Stena Performance, que possui 182,9 metros de comprimento e 40 metros de boca.

A retomada das operações no quadro de boias tem por finalidade realizar a transferência de petróleo e derivados para os tanques de armazenamento da Refit, por meio da conexão com um oleoduto de 6,818 km de extensão (sendo 3,543 km de trecho terrestre e 3,275 km de trecho marítimo).

Para o Diretor de Gestão Portuária da CDRJ, Shalon Gomes, “essas perspectivas trazem um grande otimismo para a movimentação de granéis líquidos no Porto do Rio de Janeiro, tendo em vista que essa carga teve presença significativa em 2003 e 2004, quando os desembarques de petróleo cru para a Refinaria de Manguinhos eram da ordem de 700 mil t/ano”.

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