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Relatório XP avalia que entender o Metaverso será fundamental para os investimentos

Documento lembra que já existem terrenos virtuais sendo vendidos por milhares de dólares via NFTs e o mais caro deles, no universo The Sandbox, foi vendido por US$ 4,3 milhões

- pexels
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O movimento do Facebook (FBOK34), avaliado em US$ 930 bi, de mudar o nome de sua empresa para Meta marcou um divisor de águas não só para a companhia, mas para todas as empresas e investidores.

Isso porque essa nova forma de enxergar a internet deixa de ser uma tecnologia de um futuro distante e se aproxima cada vez mais da realidade das pessoas e dos planos estratégicos das corporações.

É essa a avaliação do relatório da XP. Segundo o documento, entender o Metaverso será fundamental também para os investimentos. 

Mas, afinal, o que é o Metaverso?

A palavra ‘metaverso’ foi escrita pela 1ª vez em um livro de Neal Stephenson publicado há 30 anos: Snow Crash.

Nele, este ambiente de realidade virtual representa a evolução da internet; um ecossistema online povoado por avatares controlados por pessoas reais, o que lembra um videogame, porém oferece atividades ligadas com a realidade física, como trabalho, escolas, igrejas, supermercados, etc.

Num livro e filme mais recente, Jogador Nº1, a ideia do metaverso também é retratada.

No entanto, o metaverso não se trata apenas de ficção científica e pode ser enxergado mais como uma evolução da internet do que uma revolução.

Em 1990 já haviam sido criadas as primeiras comunidades virtuais por meio de salas de bate-papo e sites similares às atuais redes sociais.

Em 2000, o World of Warcraft, já era um videogame realista acessado por milhões de pessoas. Hoje, nossas salas de reunião no Zoom ou no Microsoft Teams, bem como os óculos de realidade virtual ou aumentada, também representam uma fatia deste ecossistema mais amplo que se forma.

Investimentos

O relatório lembra que já existem terrenos virtuais sendo vendidos por milhares de dólares via NFTs e o mais caro deles, no universo The Sandbox, foi vendido por US$ 4,3 milhões.

"O metaverso, portanto, refere-se à presença cada vez maior do digital em nossas vidas físicas, tanto nos aspectos sociais, de produtividade, de compras ou entretenimento, seja via um óculos de realidade aumentada, por meio do qual projetamos objetos no ambiente ao nosso redor ou via nossos smartphones, que nos permitem socializar via câmera ou redes sociais com nossos contatos", pontua o relatório.

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