Criptomoedas

Repressão chinesa às criptomoedas é positiva para o bitcoin, diz especialista

Para ele, a migração de mineradores chineses para outros países será benéfica para a moeda ao médio e longo prazo

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A China vem sendo a protagonista na repressão às criptomoedas. Após proibições da mineração no país, o governo chinês determinou, na última segunda-feira (21), mais uma repressão à atividade em uma província do sudoeste do país, Sichuan, que é uma das maiores bases de mineração chinesa.

A ação fez o preço do bitcoin despencar, ficando na casa dos US$ 30 mil. Por volta das 14h02, a principal criptomoeda do mundo subia 3,09%, cotada a US$ 34.733. Nos últimos sete dias, porém, o ativo já acumula perdas de 10,20%.

Entretanto, de acordo com Orlando Telles, sócio-fundador da Mercurius Crypto e diretor da Mercurius Research, ao contrário do que muitos pensam, a migração de mineradores chineses para outros países, causada pelas repressões na China, será benéfica para o bitcoin no médio e longo prazo.

Para o especialista, a migração de mineradores para outros países estimulará a descentralização do ativo, já que, segundo Telles, até o ano passado, a China detinha 65% do poder de validação do Bitcoin. 

"Esse processo também torna a moeda digital mais segura do ponto de vista jurídico. Isso porque a maioria dos países para os quais os mineradores estão migrando já possuem uma regulamentação pró-cripto mais estruturada, como é o caso do Canadá e dos Estados Unidos", diz.

Outro ponto defendido por Orlando é a questão da energia sustentável. Com a migração, os mineradores de criptomoedas irão para países que têm mais opções de energia limpa: "automaticamente o processo de validação do bitcoin e de outras criptomoedas passa a ser mais sustentável".

*Com informações de Seven PR

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