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Riachuelo (GUAR3) recolhe peças de lojas e e-commerce após repercussão negativa

Público das redes sociais associaram trajes ao Holocausto e ao pijama usado pelo ex-presidente Getúlio Vargas na noite de seu suícidio

Fábrica da Guararapes em Extremoz, na região metropolitana de Natal (Arquivo) - Divulgação
Fábrica da Guararapes em Extremoz, na região metropolitana de Natal (Arquivo) - Divulgação

A Riachuelo (GUAR3) vai retirar de suas lojas e e-commerce um conjunto de roupas que repercutiu de forma negativa nas redes sociais. As peças foram comparadas por internautas a uniformes usados por judeus em campos de concentração nazista, na Segunda Guerra Mundial.

A decisão da empresa foi confirmada pelo jornal O Estado de São Paulo.

Em comunicado à imprensa, a Riachuelo afirmou prezar pelo respeito a todas as pessoas e não haver a intenção de fazer qualquer alusão a um período histórico que feriu os direitos humanos de tanta gente.

"A escolha do modelo das peças e da cartela de cores realmente foi uma infelicidade, e gostaríamos de reforçar que todas as peças já estão sendo retiradas das nossas lojas e e-commerce”.

Nas redes sociais, usuários apontaram como falta de noção o fato da Riachuelo adotar o padrão como estilo para a peça. "O uso da estética violenta para gerar polêmica é uma das faces do marketing, não é novidade", escreve Maria Eugênya, especialista em cultura material e consumo, no X, antigo Twitter.

A peça ainda foi comparada ao pijama usado pelo ex-presidente Getúlio Vargas na noite de seu suicídio, em agosto de 1954.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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