O risco fiscal é a possibilidade de o Governo não conseguir cumprir o planejamento financeiro feito anteriormente. Isto pode ocorrer em um momento em que a receita disponível não é suficiente para cobrir os gastos governamentais, fazendo com que ocorra a possibilidade de déficit público.
Para o ano de 2023 qualquer iniciativa de furar o teto de gasto poderia trazer um risco jurídico e fiscal para o governo. Dessa forma, é preciso estudar e avaliar todo o risco que o país pode sofrer com decisões equivocadas em relação aos seus gastos.
Em cenários em que há déficit nas contas públicas, o governo acaba perdendo credibilidade, dessa forma, os investidores estrangeiros visam maiores garantias para investirem e permanecerem com os seus investimentos no país.
Caso haja a retirada de investimentos estrangeiros, o mais comum é que haja queda no IBOVESPA. Além disso, pode ocorrer um cenário de aumento da taxa Selic, prejudicando os ativos de renda variável.
No cenário brasileiro pós eleição, um possível rompimento do teto de gasto para o próximo ano é visto como possível.
A respeito do assunto, o presidente da Comissão Mista de Orçamento, o deputado Celso Sabino, disse à CNN que “qualquer iniciativa de furar o teto, que não seja através de PEC, o teto é constitucional, é uma regra que está na Constituição, qualquer iniciativa de furar esse teto, que não seja através de uma PEC, é submeter o próximo governo, antes de assumir, ao risco jurídico e fiscal muito grande”.
Dessa forma, para que o investidor diminua a exposição ao risco fiscal, o ideal é implementar uma estratégia de diversificação eficaz, escolhendo ativos através de bons argumentos, utilizando análises fundamentalistas, focadas no médio e longo prazo, analisando os riscos presentes em cada operação.
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