O Banco Santander inicia negociações de Bitcoin e Ethereum. A Toro Investimentos, corretora digital do Banco Santander Brasil, anunciou a abertura de negociação de criptomoedas em sua plataforma na terça-feira (25).
A funcionalidade, que estará disponível para compra e venda de Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), será liberada inicialmente para clientes com perfil de risco arrojado, mediante cadastro prévio e aprovação em um questionário específico.
Cadastro em lista de espera e questionário de criptoativos
Os investidores interessados em negociar criptomoedas na Toro deverão se cadastrar em uma lista de espera e, posteriormente, realizar um cadastro para ativar a funcionalidade.
Além disso, será necessário responder a um questionário específico sobre criptoativos, o “Questionário de Criptoativos”, disponível na área “Investimentos em Criptoativos” da plataforma.
Limites de investimento
Após a aprovação no questionário e a aceitação dos “Termos e Riscos de Investimentos em Criptoativos”, os clientes terão limites de investimento pré-definidos. Esse valor será calculado com base no patrimônio líquido total alocado na Toro.
Os valores são até R$ 250 mil investidos em criptoativos ou 5% do patrimônio líquido da Toro alocado em criptoativos (o que for menor entre os dois). Até R$ 500 mil investidos em criptoativos ou 10% do patrimônio líquido da Toro alocado em criptoativos (o que for menor entre os dois).
Ou até R$ 1 milhão investidos em criptoativos, ou 25% do patrimônio líquido da Toro alocado em criptoativos (o que for menor entre os dois).
Parcerias para liquidez e custódia
Para garantir a liquidez e custódia dos ativos digitais, a Toro firmou parcerias com empresas do setor. Algumas delas são BitGo Trust Company, Inc., a B3 Digitas e a exchange Parfin. Essas parcerias visam assegurar a segurança e confiabilidade das transações, além de oferecer aos clientes uma experiência de negociação profissional e robusta.
O fundador e presidente-executivo da Toro, João Resende, explicou a demora na liberação da funcionalidade de criptomoedas ao Valor. Ele disso que foi pela necessidade de implementar diversos crivos relacionados à infraestrutura de negociação. Além da custódia e enquadramento legal dos parceiros na estrutura tecnológica e de conformidade do Banco Santander.