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Santos Brasil (STBP3) inicia segunda fase de expansão em SP, com investimentos de R$ 500 milhões

Ampliação e modernização de terminal deve elevar capacidade da companhia para 2,6 milhões de TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) nos próximos dois anos

- Divulgação
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A Santos Brasil (STBP3) deu início à segunda fase do projeto de ampliação e modernização do Tecon Santos.

Com investimentos que somam R$ 500 milhões, a companhia pretende ampliar a capacidade de pátio do terminal em 600 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) e a capacidade de cais em 200 mil TEUs.

Após a conclusão desta segunda etapa, prevista para 2023, a capacidade total do Tecon Santos será de 2,6 milhões de TEUs por ano.

Em uma terceira fase, a empresa prevê investir mais R$ 600 milhões até 2031 para levar o terminal a uma capacidade de 3 milhões de TEUs por ano, concluindo desta forma os investimentos de R$ 1,55 bilhão previstos no contrato de prorrogação antecipada do terminal.

A primeira fase do projeto de ampliação e modernização do Tecon Santos foi oficialmente entregue no dia 26 de novembro e contou com investimentos da ordem de R$ 450 milhões.

O projeto prevê a compra de equipamentos automáticos, como os e-RTGs (guindastes móveis) já nesta segunda fase. Contempla também instalações no prédio administrativo para realizar a operação remota, para aumentar a segurança operacional, elevar a produtividade e oferecer mais conforto aos operadores que passarão a controlar à distância os equipamentos quando a automação estiver completa, na terceira fase.

A companhia planeja a construção de um novo pátio de operações com capacidade para empilhar até seis contêineres cheios, ampliando a capacidade estática do terminal de 43.000 TEUs para 52.000 TEUs.

O projeto também inclui a elevação do pé direito do atual armazém e a construção de um novo sistema de empilhamento que deve utilizar prateleiras porta-pallets, empilhadeiras elétricas e coletores de dados por rádio frequência (RFID) para ampliar a capacidade de armazenamento e aumentar a acuracidade na gestão do estoque.

Segundo a Santos Brasil, os quatro ramais ferroviários, que atualmente contam com 400 metros de extensão, serão ampliados e passarão a ter 800 metros, o que permite a entrada de uma composição férrea inteira no terminal. As linhas férreas serão reposicionadas, bem como os gates de saída, a fim de eliminar o cruzamento entre caminhões e trens.

Dentre os equipamentos que serão adquiridos destacam-se dois guindastes ship to shore (portêineres) com operação remota; três e-RTGs automáticos, 30 terminal tractors (carretas tipo reboque), empilhadeiras para contêineres vazios e empilhadeiras elétricas para os armazéns.

A companhia afirma que o projeto está alinhado às metas de redução de impactos ambientais definidos para 2024, que estabelecem a redução de 50% na geração de resíduos/TEU, redução de 30% no consumo de água per capta e de 15% em toneladas de emissões de CO2/TEU.

Os novos equipamentos serão elétricos e com regeneração de energia. O novo prédio administrativo será construído para maior eficiência energética, privilegiar a entrada de luz natural e aproveitar água de reuso. Já a remodelação do pátio deve tornar a logística mais eficiente, com ainda mais organização no fluxo, e viabilizar a redução da circulação de carretas e de caminhões.

De acordo com Antonio Carlos Sepúlveda, diretor-presidente da Santos Brasil, os investimentos adicionais que estão sendo realizados no Tecon Santos garantirão que a capacidade do porto de Santos fique à frente da demanda.

"Exportadores, importadores e armadores terão assegurado o espaço para suas cargas, com um elevado nível de serviço no porto mais importante do país", diz.

Por volta das 11:37, as ações da Santos Brasil (STBP3) subiam 0,45%, cotadas a R$ 6,77 por papel.

Com informações de Rep Consulting.
 

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