uShark Investiments LP

SEC aprova fundo de investimentos da startup criadora do criptoativo uShark (USH)

Projeto de token DeFi que busca futuros unicórnios conta com fundo no modelo private equity, o uShark Investiments LP, que segue a regulação do mercado de capitais americano

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A SEC (U.S. Securities and Exchange Commission), agência de regulação e controle do mercado de capitais dos EUA, aprovou no último dia 29 de março a criação do uShark Investiments LP, fundo de investimento do tipo private equity, que será o responsável por gerir os recursos captados pelo projeto uShark.

“A criação do fundo com carimbo da agência americana, que tem atribuições similares às da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) no Brasil, traz transparência para os investidores, uma vez que os valores captados com o token uShark serão transformados automaticamente em dólares e incorporados ao patrimônio do fundo, que investirá esses recursos em startups seguindo a rígida regulamentação do maior mercado financeiro do mundo”, afirma Marcelo Callegari, que é sócio e Chairman do projeto uShark e será o principal gestor do fundo.

Neste contexto, a questão mais comum é: como um fundo de investimentos tradicional pode se relacionar com uma plataforma de finanças descentralizadas (DeFi)? Para responder a essa pergunta, é necessário considerar o contexto.

Em fevereiro de 2022, segundo números da consultoria americana CB Insights, o mundo viu surgir seu milésimo unicórnio, classificação dada a startups que alcançam valor de mercado acima de US$ 1 bilhão.

Porém, embora esse mercado esteja cada vez mais em evidência e no radar de grandes investidores, ainda eram restritas as possibilidades de acesso para quem tinha interesse de participar desse mercado, mas dispõe de valores mais baixos para aplicar. A proposta da uShark é mudar esse cenário com o conceito de finanças descentralizadas (DeFi)

O conceito de finanças decentralizadas também tem ganhado as manchetes por conta dos milhares de projetos associados a ele, como lançamento de criptomoedas, tokens, NFTs, contratos inteligentes e tantas outras aplicações tecnológicas que se desenvolveram a partir da criação da tecnologia blockchain, em 2009, com o nascimento da bitcoin. A partir dela foi possível ter um sistema financeiro “direto” para transferência de recursos entre as pessoas, à prova de fraudes e sem controle direto pelos bancos ou governos.

Captação DeFi

Essa inovação tecnológica permitiu a criação do token uShark — USH —, que atualmente pode ser adquirido pelo site oficial, e que, em agosto, passará a ser listado nas principais exchanges mundiais de criptoativos, como a corretora Asiática com operação global BigONE.

A emissão dos tokens é feita em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, pela blockchain da Binance, com apoio do GCC (Gulf Cooperation Council).

Segundo a uShark, o investimento mínimo na atual fase é de US$ 100 – que serão convertidos em tokens USH. O valor inicial projetado é de US$ 0,015 – ou seja, com uma compra inicial no limite mínimo, o investidor colocará na sua carteira mais de 6.500 USH.

“Resolvemos uma dor do mercado, que é a democratização do acesso a investimentos em startups. Com a uShark, clientes do mundo inteiro podem, com investimento acessível, fazer parte de um pool de investimentos em empresas com grande potencial de crescimento”, destaca Geraldo Marques, fundador e CEO da startup.

Até agosto, serão colocados à disposição US$ 20 milhões em tokens. O valor não foi escolhido ao acaso, é o montante necessário para alavancar o segundo pilar da operação: financiar startups com potencial para se tornarem unicórnios por meio do uShark Investiments LP.

Gestão de recursos com Private Equity

Nessa primeira fase inicial, os US$ 20 milhões obtidos com a venda do token uShark (USH) constituirão o patrimônio do fundo de investimento uShark Investiments LP, seguindo todas as regulamentações para o funding de startups estabelecidas pela SEC.

“Nosso objetivo é fortalecer a transparência do projeto e oferecer conforto jurídico para nossos investidores, operando sob as regras do maior mercado de capitais do mundo”, destaca Marcelo Callegari.

Segundo o projeto da uShark, a primeira rodada de investimentos do fundo prevê o financiamento de até 50 startups que serão indicadas pelo hub de inovação israelense Fortune e terão seus KPIs (indicadores de desempenho, em inglês) avaliados por uma equipe de especialistas da Harvard Angels (fundação sem fins lucrativos de apoio a startups que buscam financiamento).

Essa análise dos indicadores por profissionais experientes é importante para fazer uma filtragem de quais startups podem ser mais promissoras, no entanto, para não perder o aspecto de descentralização do projeto, antes dos aportes serem feitos, os investidores do uShark — chamados de holders — serão consultados por meio de pesquisa e poderão votar em quais das startups dentre as “finalistas” eles preferem que o fundo invista.

Após a primeira fase, segundo o executivo Enzo Nakase, CMO (Chief Marketing Officer) da uShark, o objetivo é escalar o projeto e possibilitar o financiamento de centenas de novas startups já nos próximos dois anos.

“Em 2023, a projeção de investimentos da uShark aumenta em 10 vezes, para US$ 200 milhões, podendo atingir até 500 startups investidas. Em 2024, esperamos ter US$ 400 milhões e um portfólio de até mil startups, o que nos consolidará como uma das maiores plataformas de investimentos em startups do mundo”, projeta.

Segundo ele, apesar da parceria com a Fortune, de Israel, startups do mundo inteiro poderão buscar financiamento por meio do projeto. “Já estamos negociando com outros hubs, e a própria plataforma uShark permitirá também que as próprias startups submetam seus projetos e busquem financiamento diretamente, respeitando nossa visão descentralizada de negócio, passando posteriormente às fases de análise dos seus KPIs pela Harvard Angels”, explica.

Como o investidor vai lucrar com uShark?

Já pediu iFood? Andou de Uber? Imagine se você tivesse investido, mesmo que pouco, nessas empresas quando elas não passavam de ideias na cabeça de empreendedores ousados? Hoje, que essas empresas valem bilhões de dólares, aquela sua pequena aplicação teria se multiplicado milhares de vezes. Da mesma forma, se em 2010 você tivesse comprado um Bitcoin por menos de um dólar, hoje teria ao menos US$ 45 mil na sua carteira, ou mais de R$ 220 mil. A ideia da uShark é combinar esses dois tipos de oportunidades.

Segundo Callegari, investidores mais arrojados de criptomoedas também podem utilizar o USH para operar de forma especulativa. “Nosso Token nasce valendo US$ 0,015 e deve multiplicar seus valores muito rapidamente por ser o primeiro no mundo a representar um pool de startups investidas, e também por um contrato firmado com a exchange internacional BigOne, que movimenta mais de US$ 1 bilhão por dia em negociações de criptoativos”, explica.

A empresa compara as projeções de valorização do uShark no futuro à escalada de valor alcançada por tokens recentes, como o MANA, do Decentraland, por exemplo. Nesse caso, quem investiu US$ 100 no início de 2021 obteve US$ 16.500 no final do ano.

Além disso, também estão em projeto programas de staking (recompensa por manter os tokens na carteira) e ganhos em USH, entre outros bônus, por engajamento com a comunidade, que devem ser divulgados no futuro.

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