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Sindicatos se manifestam contra veto de Lula à desoneração da folha de pagamento

Nota assinada por três das principais centrais sindicais do país foi divulgada nesta sexta-feira (24)

- Foto: Mikhail Nilov/ Pexels
- Foto: Mikhail Nilov/ Pexels

Três das principais centrais sindicais do país, Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), divulgaram uma nota conjunta nesta sexta-feira (24) manifestando seu repúdio ao veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à prorrogação da desoneração da folha de pagamento.

As organizações sindicais expressaram sua preocupação com a decisão do governo, alegando que isso coloca em risco milhões de empregos, destacando também a ausência de um debate com o movimento sindical, especialmente dos setores mais afetados.

Foi ressaltado que a desoneração da folha é uma questão de "sensibilidade social" e criticam a equipe econômica por transferir o ônus do ajuste fiscal para o setor produtivo e o emprego formal, alertando que isso será absorvido pelos trabalhadores por meio do desemprego ou da informalidade.

Por outro lado, entidades empresariais, como a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), também expressaram preocupação com a decisão do governo federal.

A CNDL salientou que a desoneração da folha está vinculada à capacidade de investimentos e crescimento econômico, afetando todos os setores produtivos, mesmo aqueles que não são diretamente beneficiados pela medida.

Já a Abit "lamentou profundamente" o veto, alertando para o risco de aumento de custos no setor, o que poderia impactar os preços e a capacidade de consumo da sociedade. A associação defende que essa decisão vai contra a agenda de industrialização do país e dificulta a competitividade do setor industrial, prejudicando a estabilidade dos preços.

O Congresso Nacional, segundo o portal de notícias g1, já está se mobilizando para derrubar o veto de Lula ao projeto, e a expectativa das centrais sindicais e entidades empresariais é que a política de desoneração da folha de pagamento seja restabelecida, visando a geração de empregos para os trabalhadores brasileiros, principalmente neste período de final de ano.

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