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Smiles recua 3% depois de reverter lucro e perder R$ 400 mil no 2º tri

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Por Gabriel Codas, da Investing.com – Na parte da manhã desta quarta-feira na bolsa paulista, as ações da Smiles (SA:SMLS3) operavam com perdas, indo na contramão do Ibovespa hoje. A companhia reportou ontem, após fechamento do mercado, prejuízo líquido de R$ 400 mil no segundo trimestre, revertendo assim o lucro de R$ 155,7 milhões de um ano atrás.

O resultado da empresa de programa de fidelidade da Gol (SA:GOLL4) foi motivado pela crise causada no setor aéreo pela pandemia de covid-19, que levou as empresas aéreas a reduzir a oferta de voos.

O resultado também veio abaixo do consenso de mercado. A mediana dos analistas era lucro líquido de R$ 70 milhões, segundo dados da Refinitiv.

Por volta das 11h57, os ativos da Smiles perdiam 3,05% a R$ 14,92. O Ibovespa avançava 0,99% a 105.134 pontos.

Faturamento bruto

No caso do faturamento bruto, entre os meses de abril e junho, a companhia totalizou R$ 321,7 milhões. Anteriormente, no mesmo período do ano passado, o número foi de R$ 684,3 milhões. Ou seja, teve uma queda de 53% na comparação anual.

Do total, a receita com os resgates teve queda de 87,1%, para R$ 75,7 milhões. A queda deveu-se ao cancelamento de viagens (passagens aéreas, hotéis, aluguel de carros etc.), segundo a companhia.

Já as receitas de milhas não resgatadas e expiradas (breakage) caiu 37,7%, para R$ 36,4 milhões. A queda em breakage foi menor porque a empresa prorrogou o prazo de validade de suas milhas em 12 meses durante a pandemia. Outras receitas tiveram queda de 93,5%, para R$ 400 mil. A receita líquida encolheu 79,6%, para R$ 56,6 milhões.

Assim, a Smiles teve Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) negativo de de R$ 6,2 milhões. Por sua vez, registrou um Ebitda positivo de R$ 180,4 milhões um ano antes.

O resultado financeiro líquido foi de R$ 21,3 milhões, com queda de 35,3% em relação ao ano anterior. Nesse sentido, a queda foi associada à variação da taxa de juros básica de 6,50% para 2,25% ao ano no período.

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